Heineken e a compra da Brasil Kirin.

Heineken e a compra da Brasil Kirin.

A cervejaria Heineken surgiu em 1864, quando o holandês Gerard Adriaan Heineken adquiriu uma pequena cervejaria em Amsterdã e adotou o método alemão de baixa fermentação para fazer suas cervejas.

Em 1968, assumiu a Amstel. Hoje, tem mais de 250 marcas. Ela chegou ao Brasil em 2010, quando adquiriu a divisão de cerveja do Grupo FEMSA.

Recentemente, a Heineken anunciou a aquisição da Brasil Kirin Holding S.A., por 664 milhões de euros (US$ 704 milhões), dona da Schin e Devassa.

A companhia holandesa, após a compra, passa a ser a segunda maior fabricante de cervejas do Brasil, ficando atrás da Ambev.

A Heineken, afirmou que o portfólio da Brasil Kirin, que é forte no Norte e Nordeste do país, é complementar ao seu negócio de cervejas e possibilitará o crescimento de marcas como Schin, Bavaria, Kaiser, Amstel e Devassa. Com isso, teremos um senário mais propicio para as marcas “premium” em novas regiões do país.

A compra real, está sujeita às aprovações regulatórias que já suspeitávamos, e que são necessárias, está prevista para o primeiro semestre de 2017.

E assim, presenciamos mais uma compra de um grupo gigante, que domina o mercado cervejeiro mundial. 

Na minha opinião, péssimo negócio para a Brasil Kirin, pois o mercado cervejeiro só cresce, e mesmo com os prejuízos recentes, com mais persistência e um marketing especifico, seria possível valorizar as marcas “premium” e dominar esse carente segmento cervejeiro... Bom pra Heineken, acredito.  

 

Compartilhar: