Inoportuna inconveniência

Inoportuna inconveniência

Um protesto ocorrido na Câmara Municipal, na terça-feira, 16, contra a ex-senadora e ex-ministra Marina Silva (Rede), justamente na sessão solene em que ela recebeu o título de cidadã ribeirãopretana, marcou um momento triste da história política de Ribeirão Preto. A manifestação foi inoportuna e inconveniente. Não por se tratar da ex-senadora, que por duas vezes disputou a presidência da República e foi bem votada, mas porque as acusações foram feitas durante uma homenagem. Não é preciso ser admirador ou eleitor de Marina Silva para considerar que a hostilidade pública foi um exagero de quem a promoveu, independentemente de ideologia política ou da paixão partidária. Claro que protestos políticos são legítimos, necessários ao fortalecimento da democracia e merecem apoio, mas é sempre bom se respeitar locais e ocasiões.

BANCADA EM DEFESA
Os vereadores da bancada do PSDB na Câmara de Ribeirão Preto, Bertinho Scandiuzzi, Gláucia Berenice e Maurício Gasparini, emitiram nota em defesa do secretário estadual de Logística e Transporte, Duarte Nogueira, citado em um depoimento da investigação Alba Branca.

CPI
Os tucanos querem uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) local para apurar as denúncias sobre pagamentos de propina na aquisição de merenda escolar. Garantem que a investigação concluirá que é tudo armação para denegrir a imagem do secretário.

DEMITIDO
O vereador Evaldo Mendonça, o Giló, também foi expulso do Partido da República (PR) pelo presidente da Comissão Provisória local, Isaac Antunes. A exemplo de Walter Gomes, também expulso, Giló recebeu a informação de que não figurará mais entre os quadros do partido por meio de carta.

SEPARADOS
A expulsão deve separar os dois vereadores, que caminharam juntos nas duas últimas eleições municipais. Eles garantem ter recebido convites de várias siglas, mas não decidiram ainda. Giló tem quase certa sua transferência para o PTB, embora não confirme. Já boatos fortes colocam Walter Gomes no PMDB.

 

SEM GARANTIA
Os vereadores de Ribeirão Preto rejeitaram, por questões técnicas, projeto do vereador Paulo Modas (Pros) que pretendia exigir de empresas garantia de serviços de asfaltamento e tapa-buracos na cidade. Contrários à proposta disseram que a obrigatoriedade já existe. Basta cobrar o cumprimento.

 

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