Caro chefe: quero um aumento!

Caro chefe: quero um aumento!

Depois de algum tempo criando coragem, Asdrúbal resolve abordar seu chefe e diz: “- Minha esposa está esperando outro filho; portanto, estou precisando de um aumento salarial”. Ao ouvir tal pedido, com certeza, o chefe pensou em responder: “- Sua esposa vai ter outro filho? Que bom! Porém, o que a empresa tem com isso”?!

A verdade é que todos nós gostaríamos de receber um aumento salarial. Por outro lado, nenhuma empresa gostaria de fornecê-lo, pois ele gerará um aumento nas despesas e, consequentemente, uma redução nos lucros. Diante de tal impasse, há três alternativas para conseguirmos um aumento salarial.

A primeira consiste em esperar, anualmente, o dissídio coletivo da categoria profissional da qual fazemos parte. Na imensa maioria das vezes, o dissídio coletivo não representa um aumento real no salário, pois visa simplesmente repor as perdas que tivemos com a inflação.

A segunda alternativa consiste em provarmos para nosso chefe que merecemos uma promoção. Para Asdrúbal colocar esta alternativa em prática, deveria perguntar ao seu chefe o que deveria fazer para conseguir uma promoção de cargo e, consequentemente, conseguir seu tão sonhado aumento. Você pode até ficar bravo com o que vou dizer, mas, em minha opinião, antes de ele pensar em ter outro filho, deveria ter pensado em aumentar sua renda, para que, dessa forma, tivesse condições de sustentar, adequadamente, outro filho.

A terceira alternativa consiste em buscar uma proposta de trabalho junto ao mercado, com um salário mais alto. Caso Asdrúbal consiga tal proposta, poderia abordar seu chefe da seguinte forma: “- Estou muito feliz aqui, porém, tive uma proposta de trabalho de outra empresa com um salário maior e, caso a empresa não a cubra, serei obrigado a aceitá-la”. Logicamente, caso Asdrúbal seja um funcionário importante para a empresa, tenho certeza que seu chefe cobrirá a proposta do concorrente.

Quando estamos insatisfeitos com nosso salário, não devemos nos acomodar ou executar nossas atividades profissionais de qualquer jeito. Caso tomemos tais atitudes, a situação ficará ainda pior, pois seremos demitidos e, posteriormente, ao participarmos de outros processos seletivos, não obteremos boas referências de nosso antigo empregador.

 

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