TI: remédio para combater a crise

TI: remédio para combater a crise

Os palestrantes do primeiro módulo do Fórum Empreendedor FE4, realizado em outubro de 2016 pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), apresentaram pesquisas que reforçam a importância da Tecnologia da Informação (TI) e do relacionamento com o cliente na gestão dos negócios.

Tibério César Valcanaia, diretor da empresa Myrp, que comercializa softwares de gestão empresarial, frisou que a informatização dos sistemas de gestão não é necessidade apenas das grandes companhias, mas, sobretudo, das pequenas empresas.

“No passado, quando se falava em crise, os empresários queriam reduzir despesas. Agora, nossa pesquisa indica que eles já estão querendo aumentar rentabilidade, vendas e participação de mercado. Então, quem sair dessa fase de crise bem estruturado, com seus processos bem definidos e com a empresa redondinha, com certeza terá muito a lucrar lá na frente”, concluiu Valcanaia.

Jefferson Costa Bastos, estrategista de tecnologia da Microsoft e um dos palestrantes desse módulo do FE4 dedicado à tecnologia, afirmou que a mudança de hábito do consumidor nos últimos anos, com a ascensão do celular e das redes sociais de forma definitiva nas rotinas, obriga as empresas a estarem sintonizadas nos diversos canais digitais. Para ele, não adianta apenas vender bem: o segredo é atender bem, para se diferenciar da concorrência e fidelizar os clientes.

Bastos falou que é cada vez mais importante que os empreendedores utilizem ferramentas automatizadas de gestão. Uma pesquisa da Microsoft, por exemplo, revelou que os profissionais de vendas gastam, em média, apenas 33% do seu tempo em contato com os clientes. O restante é usado em processos burocráticos, como o preenchimento de planilhas. Com uma gestão digital, afirmou o palestrante, é possível aperfeiçoar esse trabalho, direcionando os vendedores para o que realmente é importante em suas funções.

Para se ter uma ideia melhor da relevância da tecnologia da informação, Bastos apresentou dados de outra pesquisa da Microsoft: enquanto 80% das empresas consultadas acreditam que oferecem um bom atendimento, apenas 8% dos clientes dessas mesmas empresas classificam o atendimento recebido como bom. “Existe aí um gap grande entre o que as empresas estão oferecendo e a percepção dos clientes. Os clientes sempre querem mais, sempre querem algo melhor. E se a empresa não promover uma melhoria no atendimento, às vezes o concorrente promoverá”, frisou Bastos.

Fonte: Revista Administrador Profissional / Ano 39 / nº 366

 

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