Diagnóstico previdenciário
Um momento de crise pode ser uma boa oportunidade para identificar de que maneira otimizar as contribuições à Previdência e garantir segurança na hora da aposentadoria
Para quem está começando a carreira ou em plena atividade econômica, fica difícil pensar no momento da aposentadoria. Quando há uma crise, o desafio se torna ainda maior. Junte a ele um cenário de reforma da Previdência e a questão se torna ainda mais complexa.
No entanto, de acordo com Hilário Bocchi Júnior, especialista no assunto, um período com tantos complicadores pode ser, também, uma oportunidade de rever, reavaliar e reprogramar a aposentadoria. “Fazer planejamento não é hábito do brasileiro, mas certamente é o mais correto para garantir um futuro tranquilo e não perder dinheiro no caminho até lá”, reforça Hilário, que está no comando da Aposentfácil, empresa focada nessa questão.
Como explica o especialista, há dois tipos de contribuintes: os trabalhadores com carteira assinada, que contribuem automaticamente conforme a determinação da lei, e os contribuintes individuais, que são empresários, comerciantes, profissionais liberais e equiparados a autônomos. Tanto um grupo quanto o outro deve avaliar suas condições e elaborar um plano de aposentadoria. “No primeiro caso, em que não é possível alterar o valor da contribuição, dá para considerar a possibilidade de pagar uma aposentadoria complementar. Já o segundo grupo pode avaliar se é hora de aumentar ou até diminuir o valor pago ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)”, pontua.
Antes de tomar qualquer decisão, o ideal é consultar um especialista. “É comum ver o contribuinte ser induzido ao erro e acabar pagando muito mais do que vai receber. Outros cidadãos, que pagam pouco, estão perdendo a oportunidade de ter um benefício mais vantajoso no futuro”, acrescenta Hilário, ressaltando que contribuições altas não são sinônimo de benefícios elevados, ou o inverso.
Em muitos casos assessorados pela Aposentfácil, a conclusão a que se chega, depois de um diagnóstico detalhado, é que o excesso de contribuição poderia ser investido em uma previdência complementar ou em um seguro de vida resgatável, por exemplo. “Antes de mais nada, é preciso identificar quando o trabalhador vai se aposentar e qual valor almejado. Sem essas respostas não há como definir a contribuição correta”, finaliza Hilário Bocchi Júnior.
Como se planejar?
• Computar o tempo de serviço
• Descobrir quando vai se aposentar
• Decidir qual benefício será mais vantajoso
• Definir o valor das futuras contribuições até a data da aposentadoria
• Verificar a necessidade de uma previdência complementar, e qual seria a mais recomendada
Aposentfácil
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