Na abertura da Fenasucro, ministro recebe agradecimentos
Aldo Rebelo foi lembrado pela condução do projeto do Código Florestal, por políticos e presidente do Ceise Br
Na cerimônia de abertura da XXIII Fenasucro & Agrocana, nesta terça-feira, 25, representantes do setor sucroenergético, o vice-governador do Estado de São Paulo, Márcio França (PSB), e o secretário de agricultura do estado, Arnaldo Jardim (PPS), agradeceram o ministro da Ciência e Tecnologia, Aldo Rebelo (PC do B), por ter sido o relator do novo Código Florestal, aprovado em 2012, enquanto exercia o mandato de deputado federal.
O presidente do Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético (Ceise Br), Antonio Eduardo Tonielo Filho, disse que “em nome dos empresários, eu gostaria de agradecer o que o senhor fez do Código Florestal para a gente. Porque nós não queremos desmatar, queremos produzir alimentos”.
Já Arnaldo Jardim disse que a nova legislação conseguiu agradar a todos, mesmos os ambientalistas, e que quando Aldo Rebelo foi escolhido como relator da lei, foi criticado, “chamado de vendido aos produtores e políticos conservadores”, lembrou.
O vice-governador, Márcio França, repetiu a fala do secretário da Agricultura, e reforçou dizendo que só foi alcançado este resultado pelo fato de o código ter sido escrito a partir de decisões políticas, segundo ele necessárias para “agradar todos os lados”.
A lei nº 12.651, conhecida como Código Florestal, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em maio de 2012, quando Aldo Rebelo já havia assumido o Ministério dos Esportes.
O projeto inicial recebeu 12 vetos da presidente, após ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados, e propôs a alteração de outros 32 artigos, isso devido à pressão de ativistas do meio ambiente que entendiam que o projeto era um retrocesso.
Mesmo assim, o Supremo Tribunal Federal (STF) ainda julgará a medida, pelo fato de a lei ser alvo de Ação Diretas de Inconstitucionalidade (Adin), movida pelo Ministério Público (MP).
Museu da Agricultura
Com relação ao M
useu da Agricultura de Ribeirão Preto, que teve pela segunda vez a licitação cancelada, mesmo após ter sido anunciada pelo governo no mês de abril de 2013, durante a Agrishow, Arnaldo Jardim disse que tem expectativa que a nova licitação ocorra em setembro.
“Se licitou o projeto e o ar condicionado seria licitado em separado, mas as empresas reclamaram porque para instalar o aparelho teria que desmontar parte da estrutura preparada, então nós pedimos à empresa projetista para que fizesse um reajuste para que já venha junto o prédio com ar-condicionado. É impossível você ter um museu em Ribeirão Preto sem ar-condicionado”, afirmou Jardim.
“Quantos mais concorrência melhor, mas nove delas (licitantes) foram impugnadas, e nós achamos pouco realizar a concorrência com apenas três empresas. Quando fomos abrir os envelopes, a que ganhou foi a que apresentou a sétima melhor proposta. Então nós ficamos temerosos de estar fazendo algo que poderia deixar alguma dúvida ou de perder a oportunidade de conseguir um desconto maior”, completou o secretário da agricultura.
Qual o seu nome correto, Gasparini?
Durante os cumprimentos na cerimônia, tanto Márcio França, quanto Aldo Rebelo, lembraram do deputado estadual Welson Gasparini (PSDB), que também estava presente no evento. Mas ambos cometeram gafes.
Primeiro, quando se referiu ao ex-prefeito de Ribeirão Preto, Rebelo chamou o deputado, que é membro da Frente Parlamentar do Setor Sucroenergético, da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, de “Velson” Gasparini.
Já o vice-governador “descobriu” uma descendência armênia em Gasparini, chamando-o de Welson “Gasparian”. Lembrando que “ian” são os sufixos mais comuns nos sobrenomes do país da região do Cáucaso, como a atriz Aracy Balabanian, o ator Stepan Nercessian, e o ex-tenista argentino David Nalbandian.
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Leonardo Santos (colaborador)
Fotos: Divulgação
