Consórcio PróUrbano diz que Estação Catedral está concluída
Resta a implantação de portas e catracas, previstas no contrato; consórcio afirma que precisará de mais R$ 1,2 milhão para obra
O Consórcio PróUrbano afirma que a Estação Catedral, na Praça das Bandeiras, está concluída e que já quitou todo o valor de outorga da licitação para a construção de outras estações e terminais em Ribeirão Preto.
Em nota, a assessoria de imprensa afirmou que não houve paralisação nas obras da Estação Catedral. "Tanto do Terminal como das seis Estações, as obras foram concluídas. O que aconteceu é que o Consórcio ProUrbano já quitou todo o valor de outorga da licitação. O valor da obrigação contratual já foi investido em sua totalidade”, disse a nota.
Alteração do projeto
Ao todo, o contrato previa a implantação de oito estações e dois terminais pelo valor de R$ 23,3 milhões. O Consórcio PróUrbano afirma que já foram investidos R$ 24,3 milhões, contudo, das dez obras previstas, quatro não foram entregues. Sendo um, o Terminal Central na Rua Mariana Junqueira, e três estações – USP, Estação Vila Mariana e Estação Catedral, na Praça das Bandeiras, que foi implantada de maneira parcial, por decisão da gestão da ex-prefeita Dárcy Vera, que optou por implantar três, das cinco previstas no projeto inicial.
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Ainda em nota a assessoria de imprensa do PróUrbano conta que algumas alterações encareceram as obras. “A opção de alterar os projetos, o que elevou os valores investidos em cada Estação, foi exclusiva da Prefeitura”, esclareceu.
Comissão
A assessoria de imprensa da prefeitura de Ribeirão Preto informou, também em nota, que uma Comissão para a Coordenação da Execução Contratual da Concessão do Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto foi constituída no dia 27 de janeiro.
A comissão será integrada por representantes das Secretarias da Administração, Planejamento, Obras e da Transerp – empresa que gerencia o trânsito na cidade.
“A comissão será responsável, respaldada por outros agentes da Administração, por realizar todo o levantamento referente ao Contrato, incluindo as questões levantadas sobre as obras que impactaram nos valores da outorga, e subsidiar os responsáveis a tomar as decisões que por ventura forem necessárias”, informou a nota.
Na justiça
Em dezembro, o promotor de Justiça e Cidadania, Sebastião Sérgio da Silveira, moveu uma ação civil pública para cobrar – da prefeitura e do Consórcio PróUrbano – o cumprimento das obrigações da concessão do transporte. Sobre esta ação, “o Consórcio se manifestará assim que notificado", disse em nota.
Foto: Julio Sian