"Em Ribeirão Preto, ninguém prestou atenção no meu negócio, o Eike, sim", afirma sócio
"Em Ribeirão Preto, ninguém prestou atenção no meu negócio, o Eike, sim", afirma sócio

"Em Ribeirão Preto, ninguém prestou atenção no meu negócio, o Eike, sim", afirma sócio

Luís Fernando Câmara é fundador de um startup que ensina oratória, e em 2016, teve 20% do negócio comprado por Eike Batista

O empresário Luís Fernando Câmara, dono de uma escola de oratória em Ribeirão Preto, lamentou a prisão de Eike Batista. Isso porque, o pretenso homem mais rico do mundo era um dos investidores que o ajudaram a abrir a escola em Ribeirão Preto, comprando 20% do negócio.

A negociação ocorreu em julho de 2016, após ter sido fundada em Cravinhos. Apesar da participação do empresário, Câmara, de apenas 26 anos, nega que isso interfira de alguma forma na escola, da qual o ex-homem mais rico do Brasil é sócio minoritário do negócio. Quem dita os rumos da empresa é ele e o outro sócio majoritário, João Valdir Fernandez Junior, tanto que ela nem faz parte do grupo de Batista, o EBX.

“Na realidade, eu que estou devendo para o Eike, em razão do investimento que ele nos fez”, conta o empresário, que afirma que a escola é um negócio sólido e conta com uma metodologia própria e inovadora, de acordo com ele, e por isso chamou a atenção de gente do porte de Eike, Jorge Paulo Lemann, controlador da AB Inbev, e de Flávio Augusto da Silva, fundador de uma rede de escolas de idiomas e dono da equipe de futebol Orlando City-EUA, com quem se reunirá nos próximos dias.

“Lá em Cravinhos eu tenho duas farmácias. Comecei a trabalhar com 11 anos de idade vendendo picolé. Sempre quis empreender, e fui procurar referências. Aqui em Ribeirão Preto ninguém quis abrir as portas, mas o Eike, o Flávio, o Lemann, e outros grandes empresários se interessaram”, explica Câmara, que afirma que aprendeu muito com Batista no campo dos negócios.


Foto: Divulgação

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