Molina apresenta laudo que será utilizado por defesa de Marcelo Cury
Molina apresenta laudo que será utilizado por defesa de Marcelo Cury

Molina apresenta laudo que será utilizado por defesa de Marcelo Cury

O julgamento do empresário, acusado de matar duas pessoas em uma choperia, em 1997, acontece na próxima quinta-feira, 25

O perito forense Ricardo Molina apresentou o laudo que será utilizado pela defesa do empresário Marcelo Cury, acusado de matar duas pessoas em uma briga de bar em abril de 1997. Molina acredita que com a divulgação do trabalho realizado pela equipe dele “acabará com a boataria”, e poderá inocentar Cury.

Em apresentação do resultado do trabalho nesta terça-feira, 23, Molina mostrou análises sobre as declarações das testemunhas do caso, reportados a época do crime, e os resultados de exames necrológicos das vítimas Marco Antônio de Paula e João Falco Neto.

O laudo mostrado aos jornalistas nesta terça será o mesmo utilizado pela defesa de Cury, no julgamento que está programado para acontecer na próxima quinta-feira, 25. “Quando você vê as provas, fica muito claro que o que aconteceu foi em legítima defesa. Temos um bom número de testemunhas, e eles convergem em pontos muito importantes para elucidar o caso”, garante Molina, que afirma que o cliente é inocente. “A legítima defesa está absolutamente comprovada”, acrescenta o perito.

O caso aconteceu no dia 5 de abril de 1997. Na ocasião, o empresário se envolveu em uma briga numa choperia na Avenida Presidente Vargas. A defesa do empresário alega que o Cury reagiu após ser agredido dentro do carro que estava estacionado na porta do estabelecimento.

Além de Marco Antônio e de Falco, a outra vítima, Sérgio Coelho, que sobreviveu, conta que após uma discussão no bar, o empresário entrou dentro do carro, pegou uma arma e começou a atirar, mesmo após pedidos para que eles parasse com as agressões.

Molina, que foi contratado pela defesa de Cury para analisar a situação, aponta que o cliente agiu em legítima defesa, pois toda a situação aconteceu em poucos segundos, isso em razão pela facilidade dos disparos da arma utilizada na ocorrência, pois era automática, além da proximidade entre os envolvidos, o que elevou a gravidade dos tiros.

“Uma das vítimas sofreu três disparos em um raio de 10 centímetros. Só um atleta campeão olímpico conseguiria isso a longa distância, ou eles estavam muito perto um do outro e muito rápido”, disse o perito. De acordo com as reportagens publicadas pela imprensa na época, as três vítimas sofreram 11 tiros. O 12º disparo da arma teria atingido um carro estacionado próximo ao local.


Foto: Divulgação

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