Servidores de Ribeirão Preto marcam protesto contra ação movida pela prefeitura
Servidores de Ribeirão Preto marcam protesto contra ação movida pela prefeitura

Servidores de Ribeirão Preto marcam protesto contra ação movida pela prefeitura

Liminar concedida pela justiça suspende, por 90 dias, o pagamento do acordo dos 28%; prefeitura diz que pagamentos gerariam questionamentos judiciais futuros

O Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto realizará um ato em frente ao Palácio Rio Branco, sede da prefeitura de Ribeirão Preto, na manhã desta terça-feira, 21.

Segundo Laerte Carlos Augusto, presidente do sindicato, o ato é em protesto à ação movida pela prefeitura – que pedia a suspensão do pagamento da parcela dos 28,35% – o juiz Reginaldo Siqueira, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto, concedeu, em parte, liminar. “Lamentamos que o governo tenha buscado a Justiça para cancelar o pagamento desse acordo firmado em 2008. Ao invés de tentar buscar outras soluções para aumentar sua receita, a prefeitura tira o direito dos trabalhadores”, critica Augusto.

O presidente do sindicato revela ainda que são mais de 6,5 mil beneficiários atendidos pelo acordo. “Eles estão preocupados”, completa.

Em nota, o sindicato informa que o departamento jurídico avalia algumas medidas para manter o calendário de pagamento. “Estudamos ainda pedir a reconsideração da decisão”.

Nota

O prefeito Duarte Nogueira (PSDB) usou sua conta na rede social Facebook para responder às informações veiculas pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Guatapará e Pradópolis.

Em nota, Nogueira cita o aditamento ao acordo feito entre o Sindicato e a prefeitura para o pagamento de honorários advocatícios, em 2012, e que não questiona os cáculos do acordo, mas a existência de vício de consentimento no aditamento. “Acordo este que está sob investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Estadual [na Operação Sevandija]”.

Na postagem Nogueira ainda explica que “a Administração Municipal entendeu que seguir com os pagamentos sem qualquer esclarecimento poderia resultar em questionamentos judiciais futuros, com possíveis prejuízos aos cofres públicos, e reivindicou ação do Judiciário na questão”.

Em outro trecho da postagem, o Chefe do Executivo ribeirãopretano diz que a decisão liminar não encerra a discussão e nem determina o fim dos pagamentos, mas sua suspensão temporária.


Foto: Ibraim Leão

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