Servidores definem paralisações setoriais a partir da próxima segunda, 20
Servidores definem paralisações setoriais a partir da próxima segunda, 20

Servidores definem paralisações setoriais a partir da próxima segunda, 20

Categoria não aceitou o pedido de tempo feito pela prefeitura e estabeleceu prazo de três dias para proposta de reajuste salarial ser anunciada

Durante assembleia geral, os servidores aprovaram, na noite de quinta-feira, 16, o estado de greve imediato e paralisações setoriais, que estão marcadas para começar a partir da próxima segunda-feira, 20. A decisão foi aprovada após a categoria recusar o pedido de tempo do governo, que quer uma prazo até o dia 24 de março para a apresentação da proposta de reajuste salarial do funcionalismo. A administração municipal tem agora três dias para definir a proposta e evitar o início da suspensão dos serviços à população.

Segundo o calendário inicial definido pelos servidores, as paralisações, com duração de duas horas, começam pelo Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (DAERP), depois passam pela Infraestrutura, na terça, 21 e terminam na Secretaria de Assistência Social, na quarta-feira, 22.

Segundo o presidente do sindicato, Laerte Augusto, é preciso entender que a pauta de reinvindicações está com o Executivo desde o dia 2 de março, o que, para ele, significa tempo hábil suficiente para uma resposta por parte da administração.

“Esperamos que o governo apresente até segunda-feira uma proposta de reajuste condizente com a nossa expectativa. Se isso ocorrer, faremos, então, uma reunião com os servidores para a apreciação da proposta”, afirma.  

Augusto também acredita que, caso o governo não apresente uma resposta nos próximos dias, as possibilidades de greve geral são bastante reais. “Sem uma proposta apresentada pela prefeitura, as primeiras paralisações setoriais vão até quarta-feira, dia em que os servidores decidirão em assembleia quais serão as possíveis ações, dentre as quais a greve geral, que é cada vez mais iminente”, ressalta.  

O pedido de tempo rechaçado pelos servidores foi solicitado pelo secretário de Administração Municipal, Angelo Roberto Pessini Júnior, junto com os demais membros do governo, durante rodada de negociações com o sindicato na manhã de quinta-feira. Na ocasião, a prefeitura pediu o prazo de uma semana não só para a resposta definitiva sobre a proposta da reposição salarial, mas também para todos os pleitos reivindicados pelos servidores.

Os servidores cobram do governo um reajuste salarial de 13%. Os trabalhadores também reivindicam o mesmo índice de reposição para o vale-alimentação (de R$ 823,00 para R$ 929,99) e para a cesta básica nutricional dos aposentados.

Outro lado

Em nota, a Secretaria Municipal de Administração informa que manterá o prazo de uma semana, acordado na rodada de negocições na manhã de ontem, para responder a todos os questionamentos do Sindicato dos Servidores que, além da reivindicação salarial, apresentou vários temas para as Secretarias Municipais.


Foto: Divulgação

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