Cinco dicas para sair da casa dos pais com pouco dinheiro
O Portal Revide conversou com especialista em economia e preparou algumas dicas para não se endividar após sair da casa dos pais
A vontade de morar sozinho é o desejo de muitos jovens, principalmente quando sua renda começa a melhorar. Mas, ao escolher viver de forma independente, é preciso cuidado e planejamento, para não se enrolar com as contas no fim do mês.
Para isso, o Portal Revide separou dicas para alçar voos com pouco dinheiro. Confira:
1. Base financeira
Segundo o economista da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP/USP), Luciano Nakabashi, o primeiro passo é ter uma base financeira para sair da casa dos pais, como uma renda que venha de um trabalho estável. “Caso a pessoa não tenha esse fluxo, é melhor ficar na casa dos pais até conseguir alcançar uma renda razoável e estável”, aconselha.
2. Razão da mudança
Como qualquer investimento profissional ou pessoal têm razões para acontecer, a mudança da casa dos pais também precisa de motivos. “É preciso pensar na razão da mudança para um local próprio e, sobretudo, ter independência financeira para fazer isso”, afirma o economista. Ele diz ainda que não adianta sair da casa dos pais e continuar recebendo uma "mesada".
3. Planejamento
O planejamento para essa mudança começa em uma planilha, onde o jovem pode anotar e descrever quais foram os gastos mensais e quais serão os gastos adicionais com a vida fora da casa dos pais. “É preciso planejar, antes da saída, pois ter um bom planejamento ajuda a manter uma margem de segurança entre receitas e gastos esperados (pelo menos uns 20% de margem)”, diz.
4. Quantidade de dinheiro
Para aqueles que guardam dinheiro para sair da casa dos pais, Nakabashi, diz que o mais importante é que a renda seja maior que os gastos. “Mesmo que a pessoa tenha guardado um bom dinheiro, caso os gastos sejam maiores, problemas irão surgir mais para frente”, acrescenta.
5. Financiamentos
O financiamento de um imóvel é uma alternativa para quem não tem dinheiro para comprar à vista a casa ou o apartamento. “Desde que se tenha condições de pagar todos os gastos da casa, o financiamento de um imóvel pode ser uma alternativa. Agora fazer um empréstimo para pagar os gastos mensais não dá certo, pois é um problema financeiro após alguns meses”, conclui o economista.
Foto: Arquivo Revide
