Professor: educa, ensina e transforma

Professor: educa, ensina e transforma

No dia do professor, o Portal Revide conversou com a professora Flávia Carla Roberti para saber como é sua rotina de educadora

O dia 15 de outubro marca a celebração do “Dia do Professor”. Um profissional que muitas vezes atua além da educação e do ensino, mas protege e cura feridas. Para muitos alunos, o educador é mais que um simples mestre: podem ser pais, tios, amigos e heróis.

Transferir conhecimento é uma tarefa que exige dedicação e disposição. Muitos fazem jornada dupla e até tripla para o sustento, na maioria das ocasiões embalados pela vocação e amor ao trabalho. 

Para Flávia Carla Roberti, 26 anos, é com alegria e gratidão, que neste ano ela comemora o terceiro “Dia dos Professores”. Professora de História, Geografia e Filosofia, Flávia acredita que esse dia representa a liberdade, a autonomia e o respeito.

“Esse é o dia que esperamos comemorar a educação de qualidade, a comunicação com a família, o salário digno que ainda serão conquistados através da luta diária dos professores”, comenta.

Para a professora é um privilégio intermediar o conhecimento. “É uma tarefa nobre. A vida de um professor é dinâmica, agitada e não se limita à sala de aula”, afirma.

De acordo com Flávia, sua rotina está mais leve este ano. Ela acorda às 6h da manhã, já com tudo preparado. “O caminho a seguir é o mesmo, mas o dia vai ser diferente, são ideias e histórias a completar e preencher minha vida e a vida dos alunos”, destaca a professora.

Já na escola, ela entra pela porta da frente e cumprimenta todos os alunos. “Cumprimentá-los já faz toda a diferença”, afirma. Ao chegar à sala dos professores, ela pega seus materiais didáticos e espera o “famoso” sinal bater.

Às 7h10, a professora troca a sala dos educadores para a dos “caçadores do conhecimento”.  Flávia afirma que numa escola onde o número de alunos é reduzido, ela tem o prazer de conhecê-los mais de perto, de saber como foi o café da manhã, como estão no momento e o que fizeram no dia anterior.

“Somente depois de ouvi-los, dessa conversa interdisciplinar, que inicio o conteúdo programático. São seis horas diárias, interrompidas para o lanche, onde posso conversar com os alunos, ouvir suas ideias, saber o que os motiva”, comenta.

Ela afirma que voltar à sala após o intervalo não é algo ruim. “Voltar é finalizar mais um dia de aula, de aprendizado dos dois lados, aluno professor - professor aluno”.

A professora finaliza seu dia às 12h30, e vai para preparar o dia seguinte.

“Da escola vamos embora, porém levamos conosco todo aprendizado adquirido naquele dia que nunca será como os outros. Acredito nessa profissão, que um dia será valorizada no Brasil, onde todos saberão a importância do professor na vida do cidadão”, finaliza.

Revide On-line
Gabriela Maulim
Fotos: Divulgação 

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