Deixar de fumar causa benefícios logo após o primeiro dia
Deixar de fumar causa benefícios logo após o primeiro dia

Deixar de fumar causa benefícios logo após o primeiro dia

No Dia Nacional de Combate ao Fumo, especialistas indicam melhora da qualidade de vida após o primeiro dia sem o tabaco

Apesar da queda do número de fumantes, segundo último levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 10% da população brasileira ainda faz o uso do cigarro, sendo a maior causa de morte evitável no mundo.

Muita gente sabe que fumar provoca câncer, doenças cardiovasculares, respiratórias e outras enfermidades que atrapalham o funcionamento adequado do organismo, mas vale aproveitar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, esta segunda-feira, 29, para conhecer os benefícios que são possíveis de se obter após as primeiras horas sem tragadas.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a qualidade de vida do paciente melhora até mesmo para quem já sofre de uma doença em decorrência do cigarro, como enfisema pulmonar. Após 20 minutos sem contato com o cigarro, a pressão sanguínea volta ao normal. Duas horas depois, a nicotina já não está mais no sangue. Após oito horas, o nível de oxigênio no sangue é normalizado. Já a interrupção do fumo por um ano reduz o risco de morte por infarto do miocárdio pela metade.

Para o pneumologista Osmar Pedro, o paciente precisa ter em mente que deixar de fumar só vai trazer benefícios. “Fumar provoca maior risco de acidente vascular cerebral (AVC), infarto, osteoporose, além de trazer muitos outros problemas para o funcionamento do corpo”, destaca.

Prejuízos na fertilidade para as mulheres

Outros dados divulgados pelo Inca confirmam que mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%. O motivo é o efeito causado pela concentração de nicotina no fluído folicular do ovário. Já as mulheres que fumam antes da gravidez têm duas vezes mais probabilidade de atraso na concepção e, aproximadamente, 30% mais chances de serem inférteis.

Osmar Pedro, que é especialista formado pelo Instituto do Coração (Incor), salienta que o tabagismo aumenta o risco de abortamento, má formação e doenças respiratórias futuras para o bebê. A mulher tabagista que pretende engravidar deve buscar ajuda profissional para cessar completamente o uso do tabaco.


Fotos: Dr. Consulta e Arquivo Revide

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