Em 2016, 3,6 mil postos de trabalho foram extintos em Ribeirão Preto
Em 2016, 3,6 mil postos de trabalho foram extintos em Ribeirão Preto

Em 2016, 3,6 mil postos de trabalho foram extintos em Ribeirão Preto

Número é menor do que o de 2015; setor de serviços foi o mais prejudicado pela crise econômica

O ano de 2016 viu 3.650 vagas de empregos formais desaparecerem em Ribeirão Preto, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgado na sexta-feira, 20. O setor de serviços foi quem mais desempregou no município.

Ao todo, foram 89 mil demissões, ante apenas 85 mil realocações no mercado de trabalho, em Ribeirão Preto. Porém, a extinção de vagas com carteira assinada foi a metade da registrada em 2015 (-6,5 mil), ainda que esteja elevada.

Em decorrência da recessão econômica, o setor de serviços, que viu a demanda diminuir no último ano, eliminou 1.481 vagas, já a construção civil perdeu 935 empregos com carteira assinada, a indústria teve 795 vagas extintas e o comércio fechou 477 postos de trabalho.

De acordo com economistas, a recuperação dos empregos é questão fundamental para recuperação da economia em Ribeirão Preto, já que a cidade conta com grande apelo no comércio e serviços, setores que dependem da demanda, que vem caindo durante a crise. Há reflexo, inclusive, nos índices de inflação, que só estão controlados em razão da diminuição da procura por produtos, porque os consumidores não sentem confiança em gastar dinheiro sem a estabilidade empregatícia.

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Para Temer, Brasil passou pela primeira fase de recuperação da crise

Na última quinta-feira, 19, quando esteve em Ribeirão Preto, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que a primeira parte da crise foi superada - o controle da inflação - e que as fases seguintes seriam a recuperação da economia e em seguida a criação de novos empregos.

Em Sertãozinho

Em Sertãozinho houve 487 vagas de trabalho com carteira assinada extintas, isso graças às contratações no comércio (155) e da construção civil (538), já que a indústria perdeu 555 vagas formais e o setor de serviços eliminou 513 vagas.


Foto: Pedro Ventura / Agência Brasília

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