Empresários querem mais participação na vida política de Ribeirão Preto
Empresários querem mais participação na vida política de Ribeirão Preto

Empresários querem mais participação na vida política de Ribeirão Preto

Grupo faz mea-culpa, e pede mais envolvimento nas decisões do município; Acirp diz que é impossível “ficar de braços cruzados”

Empresários de Ribeirão Preto lançam movimento para tentar reverter a situação do município, considerada por eles “crítica”, Além disso, entidade de empresários cobra mais responsabilidade dos políticos que irão gerir o município nos próximos anos.

O grupo Movimenta Ribeirão será lançado nesta terça-feira, 25, em hotel no Centro da cidade, e já conta com a adesão de 10 empresários, que querem ampliar este número. “Pois, se tudo isso que está acontecendo na cidade, nós também temos culpa, devemos ter mais envolvimento com a situação de Ribeirão Preto”, disse o empresário Francisco Pinghera, que participa do movimento.

“Queremos pensar tudo que está acontecendo na cidade, pois nós temos sentido que há necessidade de um envolvimento maior dos empresários nas decisões tomadas no município”, completou o empresário.

Já a Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto, (Acirp) encaminhou uma carta para os dois candidatos que disputam um segundo turno das eleições municipais, Duarte Nogueira (PSDB) e Ricardo Silva (PDT), cobrando mais responsabilidade dos políticos que irão gerir o município no futuro, os quais eles destacam que são “tópicos considerados importantes não só à classe empresarial, mas para todo município”.

A entidade ressalta a importância de se fazer as medidas na administração pública municipal frente aos problemas enfrentados pelo município, como os revelados pela Operação Sevandija, por exemplo.

“É tradição da Acirp manter certa distância das disputas eleitorais no município, mas a situação da administração pública ribeirãopretana chegou a tal ponto que é impossível ficar de braços cruzados. Um escândalo desta magnitude, sem precedentes na história do município, exige dos cidadãos e das instituições uma tomada de posição em defesa da ética e da eficiência na gestão da coisa pública. Calar-se nesta hora é compactuar com a continuação de crimes praticados por quem, estando no governo ou próximo dele, deveria esmerar-se no respeito ao nosso ordenamento jurídico”, aponta a carta, assinada pelo presidente da entidade, Antonio Carlos Maçonetto.


Foto: Ibraim Leão

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