Empresários ribeirãopretanos veem melhora na economia em 2017
Empresários ribeirãopretanos veem melhora na economia em 2017

Empresários ribeirãopretanos veem melhora na economia em 2017

Apenas 16% dos empresários têm intenção de contratar nos próximos meses, aponta levantamento

Para os empresários ribeirãopretanos, a perspectiva de melhora da economia brasileira para os próximos meses diminuiu, aponta o Índice de Expectativas dos Empresários (IEE) de Ribeirão Preto, da Associação Comercial e Industrial (Acirp), que recuou em dezembro, com 54,8 pontos, na comparação com o resultado de setembro, que registrou 60,5 pontos.

No entanto, o dado foi superior ao mês de dezembro de 2015, que apresentou o IEE mais baixo registrado pela Acirp, que foi de 32,1 pontos. A pesquisa, que ouviu 303 empresários no município, indicou que 65,3% dos entrevistados apontaram que 2017 será melhor do que o último ano, mas 6,7% ainda não veem mudanças no cenário econômico.

“A pesquisa reforça o cenário de uma recuperação bastante gradual, com crescimento modesto ao longo de 2017. Após um período de melhora, os empresários ajustaram suas expectativas à luz de resultados decepcionantes na economia ao longo do segundo semestre, porém a projeção de um 2017 melhor continua”, aponta o economista responsável pelo estudo, Gabriel Couto.

Couto destaca que os empresários entram em 2017 com os pés no chão, já que apenas 16% indicam que irão contratar nos próximos meses, e a porcentagem de empresários que vislumbram melhora imediata (47%) é menor do que a registrado em setembro (63,7%).

“Houve ligeira alta no indicador que mede a situação presente e dos últimos seis meses, refletindo o cenário de melhora lenta e gradual das condições da economia. Os resultados positivos nos três primeiros trimestres do ano mostravam um otimismo, provavelmente relacionado a redução das incertezas no campo político pós- impeachment, mas os indicadores econômicos relativos ao segundo semestre não apontaram a recuperação esperada. Dessa forma, houve ligeira piora da avaliação em relação às condições futuras”, avaliou.


Foto: Arquivo Revide

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