Empresas da região mobilizaram o mundo dos negócios na quinta, 15
Empresas da região mobilizaram o mundo dos negócios na quinta, 15

Empresas da região mobilizaram o mundo dos negócios na quinta, 15

Grupo São Martinho anunciou incorporação total de empreendimento criado junto à Petrobrás; já TGM foi adquirida por empresa de Santa Catarina

Empresas sediadas na região de Ribeirão Preto estiveram envolvidas na última quinta-feira, 15, em acordos que mobilizaram o mundo dos negócios, principalmente naqueles ligados à geração de energia renovável. O grupo São Martinho, de Pradópolis, incorporou totalmente a Nova Fronteira Bioenergia, um empreendimento criado em conjunto com a Petrobrás, já a TGM, de Sertãozinho, foi adquirida por multinacional.

A fabricante de equipamentos elétricos WEG S.A., de Santa Catarina, anunciou a aquisição do controle da TGM, fabricante de turbinas e transmissões com sede na cidade de Sertãozinho. O valor da aquisição não foi divulgado pelas companhias, mas elas informam que buscam soluções mais competitivas para o mercado.

A empresa sertanezina é líder brasileira no fornecimento de equipamentos para acionamentos de geradores de energia elétrica renovável. De acordo com o diretoria da WEG, a aquisição ampliará a linha de produtos da empresa no segmento de geração térmica.

Em 2015, a TGM teve receita líquida de R$ 238 milhões. A empresa conta com unidades em Maceió-AL, São José dos Campos e Nuremberg, na Alemanha, além de Sertãozinho. A transação ainda está sujeita ao cumprimento de determinadas condições e à obtenção da aprovação das autoridades de proteção à concorrência.

São Martinho acolhe empreendimento da Petrobrás

Já o grupo São Martinho anunciou que incorporará totalmente a Nova Fronteira Bionergeia, empreendimento que mantinha em conjunto com a Petrobrás, desde 2010. A estatal detinha 49% das ações da companhia.

A transação, de acordo com a Agência Estado, que levou em consideração os valores das ações da empresa no último mês, chega a quase R$ 480 milhões, valor semelhante ao investido pela Petrobrás no acordo em 2010.

Com o acordo, a Petrobrás passa a deter 6,5% do capital da São Martinho, mas que de acordo com a avaliação do mercado, a estatal deve desfazer vendendo as ações.


Foto: Arquivo Revide

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