PIB de RP volta para patamar de 2008, mas deve melhorar no ano que vem
PIB de Ribeirão Preto em 2016 deve fechar em R$ 21,7 bilhões, aponta levantamento da Acirp; a queda é de 1,5% na comparação com o ano passado
O Produto Interno Bruto (PIB) de Ribeirão Preto deve voltar para o mesmo patamar de 2008, neste ano, aponta levantamento da Associação Comercial e Industrial (Acirp), realizado em parceria com Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Mas economistas confiam em retorno do crescimento já no começo de 2017.
Todas as riquezas produzidas no município de Ribeirão Preto devem fechar o ano de 2016 avaliadas em R$ 21,7 bilhões, queda de 1,49% na comparação com ano passado – R$22 bilhões -, prevê o estudo divulgado nesta quarta-feira, 23. O PIB na região deve fechar o ano em R$ 37,7 bilhões, mesmo patamar de 2009, e queda de 1,4%, na comparação com 2015 – R$ 38,3 bilhões.
Mesmo assim, o segundo trimestre de 2016 apresentou a menor queda observada desde o início da crise, em 2014, o que aponta para uma tendência de recuperação a partir do fim deste ano e começo de 2017. Os responsáveis pelo estudo acreditam que isso possa ser reflexo da melhora dos índices de confiança no consumo e no empresariado.
Tanto que o setor de serviços, uns dos principais representantes da economia local, fechou o trimestre 0,5% menor na comparação com mesmo período de 2015, enquanto no primeiro semestre a queda foi de 2%.
“As perspectivas para o fechamento do ano são de queda considerável do PIB em todas as regiões analisadas. É importante, no entanto, destacar dois fatores. Primeiro, a queda deve ser bem menor do que o observado em 2015, que ficou entre 4 e 5% a depender da região analisada, e a contração no ano deve ser menor do que o observado nos dados nacionais, cuja estimativa atual é de -3,4%”, aponta o economista Gabriel Couto, responsável pelo estudo.
A Região Administrativa de Ribeirão Preto apresentou, no segundo trimestre de 2016, retração de 0,4% no PIB – no primeiro semestre deste ano o tombo foi de 3% -, na comparação com o mesmo trimestre de 2015. Foi a nona queda consecutiva do indicador nessa base de comparação, o que reflete a crise que o país atravessa.
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