Vereadores devem aprovar venda de cerveja em estádios
Comercialização da bebida em dias de jogo é reivindicação do Botafogo e do Comercial; projeto tem assinatura de 18 dos 22 vereadores
Os vereadores de Ribeirão Preto devem aprovar na sessão desta terça-feira, dia 8, o projeto que permitirá a venda de cerveja dentro dos estádios Santa Cruz, do Botafogo, e Palma Travassos, do Comercial, além de outros locais onde ocorrerem disputas esportivas.
O projeto é encabeçado pelo presidente da Câmara, Walter Gomes (PR), mas tem a assinatura de outros 18 parlamentares. Não assinaram a proposta apenas as vereadoras Gláucia Berenice (PSDB) e Viviane Alexandre (PPS) e os vereadores Evaldo Mendonça, o Giló (PR), e Saulo Rodrigues (PRB).
Pela proposta fica permitida apenas a venda de cerveja, não de outras bebidas alcoólicas. A venda também só pode ocorrer em dias de eventos desportivos e espetáculos musicais e culturais. E, como já consta em lei anterior, apenas a maiores de 18 anos de idade.
No dia 25 de agosto, os presidentes do Botafogo, Gerson Engracia Garcia, e do Comercial, Brenno Spinelli, estiveram na Câmara para pedir a aprovação do projeto de lei. Os dois, acompanhados de diretores dos respectivos clubes, se reuniram com os vereadores na sala da Presidência da Mesa Diretora e explicaram os motivos que os levam a fazer tal reivindicação.
Segundo Brenno Spinelli, a venda de bebidas no interior dos estádios é uma questão de convívio. “Muitos torcedores assistem a partidas de futebol pela televisão tomando cerveja. É um hábito. Só queremos que ele possa também beber dentro dos estádios. Não se trata de ganância”, afirmou.
Gerson Engracia afirma que a permissão é importante para que os clubes tenham o torcedor também como cliente, o que gerará receita para o clube não apenas com a venda, mas com o aumento do número de torcedores. “Alguma marca de cerveja pode ter a iniciativa de criar um camarote, por exemplo”, afirma.
Placas de campanha
Na pauta desta terça-feira também está o polêmico projeto que reduz as placas de propaganda eleitoral em imóveis particulares a apenas um por imóvel. A votação parece não ser tranquila, porque há os que defendem a redução e outros não querem nem pensar no assunto, porque prejudicaria a campanha.
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Fotos: Newton Barbosa/Câmara Municipal
