Mãos que inspiram

Mãos que inspiram

Como parte das celebrações de seu aniversário, a Revide reuniu 30 escritores; esses personagens desprezam o tempo, o espaço e até a lógica para criar universos e histórias que permitem ao homem sonhar

Em 2016, a Revide completa seu trigésimo aniversário. É muita história para contar: foram milhares de páginas mostrando grandes eventos, levando notícias, o melhor da gastronomia, da cultura, das conquistas dos mais diferenciados segmentos, sempre trazendo à tona personagens que, a cada ano, ajudam a construir um novo capítulo da cidade. Sendo assim, nessa comemoração, não poderia faltar uma homenagem a homens e mulheres que, com mãos incansáveis e imaginação privilegiada, constroem personagens e mundos capazes de conduzir à reflexão, ao desconhecido, à emoção ou ao conhecimento. 

Para tanto, reuniu 30 escritores, de Ribeirão Preto e região, alguns mais experientes, cujo exercício incansável  e dedicação os conduziram ao rol dos imortalizados, dos reverenciados pela própria obra, que hoje é patrimônio da humanidade, e segue com toda a grandeza imaterial de seu conteúdo povoando almas com os mais nobres pensamentos e sentimentos. Outros, ainda jovens ou iniciantes, ao mesmo tempo em que tateiam o mundo das letras, tentando abstrair dele toda a magia, presenteiam os leitores com a beleza e de seus romances, contos, crônicas, poemas, tornando-se fontes de inspiração frente a um cotidiano nem sempre suave, nem sempre terno, nem sempre lúcido.

Anton Tchekhov disse, certa vez: “Quando escrevo, confio inteiramente no leitor para acrescentar por si próprio os elementos subjetivos que faltam à história”. Geralmente, quando um leitor se abandona à fantasia criada pelo autor, o que ele projeta nas palavras que generosamente escorrem das páginas é a sua incapacidade de se desprender das amarras da própria realidade. O que ele acrescenta à história são fragmentos de seus anseios, de suas memórias, de seus medos, de suas alegrias ou tristezas, que ali ganham asas. 

Conforme Voltaire, a escrita é a pintura da voz, mas é, também, a janela da alma, que ganha mais significado e voz quando encontra alguém em quem se inspirar. 



1-Adriana Silva 

Jornalista e educadora, Adriana também atua como pesquisadora, com destaque para as questões relacionadas às identidades culturais. Entre suas atividades, nunca deixou de escrever. Seu primeiro livro, Viajando, foi publicado quando tinha 18 anos, sendo, segundo a autora, “muito mais uma catarse de juventude do que uma obra literária”. Publicou dois romances, Iguais, Porém Diferentes e Simplesmente João. A autora gosta de escrever sobre personagens fictícios em um Brasil de verdade. Como resultado de suas pesquisas é coautora de várias obras, entre elas  Além do modernismo, que biografa o artista Bassano Vacarini, Memórias dos cafezais, que narra o modo de vida de moradores das fazendas, e Memórias de um Theatro, livro de crônicas feitas a partir de relatos da história.

O livro que mais a marcou, lido aos 14 anos, foi A Construção da Sociedade Autossustentável, de Lester Brown. A narrativa apresentou a Adriana um tipo de sociedade que não conhecia. No mundo da literatura, seu preferido é Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski, considerando a narrativa da crise psicológica do protagonista Raskólnikov surpreendente.



2-Alexandre Azevedo

O autor mineiro reside em Ribeirão Preto há 25 anos. Já lançou mais de 100 obras, publicadas por diversas editoras do Brasil, um trabalho que gerou muitos frutos: em 2009, a Saraiva lançou um catálogo especial em comemoração aos aos 20 anos de carreira. Em 2012, foi homenageado como autor da terra na 12ª Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto. 

Com obras prefaciadas por autores como Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo e Manoel de Barros, em 2015, atingiu a marca de um milhão de livros vendidos. Além da literatura, é apaixonado pelo Clube Atlético Mineiro, pela arte naïf, da qual possui mais de 300 telas, e charutos, que inspirou uma longa obra, intitulada Charutos & Literatura.

Entre suas inúmeras obras, destacam-se os livros Que Azar, Godofredo! (Atual Editora); A Lua e a Bola (Formato Editorial); O Vendedor de Queijos (Atual Editora); O ABC do Dromedário (Paulinas); O Trompetista na Tempestade (Abacatte Editorial), sendo este recentemente premiado pela FNLIJ com o selo Altamente Recomendável. Foi influenciado por Fernando Sabino, autor de O Encontro Marcado.



3-Alfredo Rossetti 

Nascido em São José do Rio Preto, iniciou as atividades literárias em 1968, quando frequentava o Curso Clássico. Dedicou-se, inicialmente, à poesia, à crônica e ao teatro.   Com o Tropicalismo, entrou em contato com o Movimento Concretista. Em 1970, a peça Aquárius, escrita a quatro mãos com Amaury Faria, foi encenada pelo Grupo Teatral  Riopretense.

Alfredo passou, desde então, a dedicar-se somente à poesia e ao estudo do verso e a promover e participar de vários saraus de música e de poesia, em São José Rio Preto e região. Após ter atuado em outras áreas profissionais, retornou às letras, em 2000, com o bar Estação Cultura e o sebo de livros Velhas Novidades. Em 2003, ingressou na Biblioteca Padre Euclides, como voluntário, onde permanece até hoje.

Autor dos livros Tempo do Meu Tempo (2002), Dia de Chuva, Concisão e em Busca do Verso (2005), Haikai (2006), Colheita dos Ventos (2008), Trem das Palavras (2011) e Luz de Alpendre (2013), sofreu grande influência do livro Oswald de Andrade, Trechos escolhidos por Haroldo de Campos (Editora Agir, 1967).



4-Amini Boainain Hauy

Natural de Ribeirão Preto, Amini fez os cursos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado na Universidade de São Paulo. Foi professora de Filologia e Língua Portuguesa na USP, titular de Língua Portuguesa na Academia da Força Aérea, catedrática de Português no magistério estadual e professora titular de Língua Portuguesa nos Centros Universitários Moura Lacerda e Barão de Mauá. Amini é membro da Academia Ribeirãopretana de Letras e Patrona da Academia Ribeirão-pretana de Educação. Sua vida de dedicação ao magistério, à pesquisa e à difusão da cultura está consagrada pelos títulos conquistados.

Recentemente, a “Gramática da Língua Portuguesa Padrão” (Edusp, 2014), integrante da Coleção Didática da Universidade, foi agraciada com prêmio Jabuti 2015.  Entre outros, é autora das obras Historia da Língua Portuguesa – I. Século XII – XIII e XIV (1989), Da Necessidade de uma Gramática Padrão da Língua Portuguesa (1994), Gramática da Língua Portuguesa Padrão (2015), e coautora do livro História da língua portuguesa (2008), organizado por Segismundo Spina.



5-Annibal Augusto Gama 

Natural de Guaxupé, interior de Minas Gerais, quando menino, morou alguns anos na fazenda de seu pai. Seu envolvimento com a literatura começou quando ainda vivia ali, aos nove anos, e sua vida se resumia basicamente a ler sob a luz de um lampião. 

Formado pela Faculdade de Direito do Largo São Francisco, Annibal é promotor de Justiça aposentado, como gosta de dizer, vive, hoje, sem ofício nem benefício. Casou-se com a menina da vizinhança, com quem viveu por 57 anos, até que ela faleceu. 

Annibal faz questão de comentar a situação atual do país: o Brasil é um país sujo, violento, corrupto e corruptor, sendo a TV brasileira uma fábrica de burros, com seu besteirol americano. Para resumir, resgata Padre Vieira: “ainda que o Brasil nos fosse oferecido de graça, seria de pensar se vale à pena aceitá-lo. 

Para este fã inveterado de Machado de Assis, que cita Dom Casmurro com um dos livros que o inspirou, palavras se tornaram romances, contos, crônicas, poesias e ensaios. Entre os livros publicados, vale citar 50 Anos Falando Sozinho – Poemas Reunidos; Herança Jacente – Poemas; A Toutinegra do Moinho; Manual para Aprendiz de Fantasma e A Volta de Simão Bacamarte.



6-Antonio Carlos Tórtoro


Natural de Ribeirão Preto, Antonio Carlos é idealizador, fundador e 1º presidente provisório da Academia Ribeirão-pretana de Educação e ex-presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras. 

Professor de Matemática e Orientador Educacional do Colégio Anchieta, publicou 14 livros de poemas, sendo o mais importante Estrelas no Mar - Coleção Veredas (Editora Moderna), lançado em 1994, que concorreu ao Prêmio Jabuti em 1995. É diretor do Grupo Amigos da Fotografia, tendo publicado poemas nos livros de fotos e textos lançados pelo grupo. 

Sua obra mais recente é Repercutindo Educação, uma coletânea de artigos publicados em jornais e revistas. Além de compartilhar suas impressões através de obras publicadas, Antonio Carlos também abre aos leitores um universo rico em informações, dicas de livros, textos e eventos sociais que propiciam o crescimento daqueles que amam o universo das letras pelo endereço www.tortoro.com.br. Seu nome é citado na Enciclopédia de Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho.



7-Camilo Xavier

Ao se aposentar da carreira universitária, após 37 anos, como professor titular da Faculdade de Medicina- USP, Camilo elegeu a literatura como oficio da alma, latente em toda a sua travessia. Abriu seu baú recheado de guardados existenciais e, desatando os nós dos novelos literários, passou a produzir livros. Suas oito obras de poesia publicadas registram e sustentam um plano de expressão que busca ter movimento e transitar entre personas. 

Ao se aproximar do leitor, partilhando a fruição poética, a pulsação ganhou corpo, na visão do autor. Nos textos, em meio a fatos, passado, presente e futuro se alinham e se entrelaçam, desvelando situações em que a fantasia, de mãos dadas com a realidade, faz-se aberta e solta. 

Além dos livros, Camilo cria e desenvolve projetos culturais nas escolas da rede pública nos níveis fundamental e médio, dos quais resultaram três publicações, oriundas das produções dos alunos: Ribeirão Cultural I, Ribeirão Cultural II – Poesia na Vida e para a Vida; e Incubadora Cultural – Construção Literária, Artes Visuais e Documentação, em parceria com as instituições de ensino médio E.E.Otoniel Mota e superior FFCLRP-USP, e FMRP-USP.



8-Carlos Roberto Ferriani 

Carlos Roberto nasceu em São José do Rio Preto, em 1951, onde formou-se na Faculdade de Medicina, em 1976. Depois de fazer Residência em Cirurgia Geral e Cirurgia Plástica, prestou concurso e passou a atuar no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Especializou-se pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Em Ribeirão Preto desde 1981, recebeu o título de Cidadão Ribeirãopretano em 2008 e participa de inúmeras associações de destaque. 

Começou a escrever em 2007 e é membro da Associação Ribeirão-pretana de Letras,  da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, da Associação Profissional dos Poetas no Estado do Rio de Janeiro, da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto e da União Brasileira de Escritores. 

Venceu o concurso de poesias de Universidade Federal de São Carlos, em 2009, com o poema Internet. Publicou crônicas em jornais e antologias. Sofreu influência de obras como Dom Casmurro, de Machado de Assis, e Ilíada, de Homero. É autor de Antes Mesmo do Sonho Tempos poéticos (2009), de Fragmentos de uma vida (2011), e de Rimas .Com.cr.



9-Cezar Augusto Batista

Cezar Augusto Batista nasceu em Maringá (PR),  em 1952, mas mudou-se para Ribeirão Preto aos dois anos, onde se desenvolveu e se tornou marido, pai e avô. Fez o primeiro grau no Grupo Escolar Cônego Barros; segundo grau no Instituto Educacional Otoniel Mota; e graduação e pós-graduação em Administração de Empresas no Centro Universitário Moura Lacerda.

Ao se aposentar da carreira no Banco do Brasil, em 2004, Cezar Augusto passou a ter mais tempo para se dedicar à paixão literária, escrevendo com mais intensidade. A inspiração frutificou em nove títulos de gêneros variados, de 2005 a 2015. Participante ativo da Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, tem entre suas obras Crônicas... de todos nós (2006), Ame-se – ensaio sobre autoestima (2011), Histórias de Arquibaldo (2013), Vamos gozar... a vida? (2013) e Sangue e Sedução (2015). A obra que mais o influenciou foi Tia Júlia e o Escrevinhador, de Mario Vargas Llosa.



10-Cléo Reis 

A poetisa ama filosofia e natureza. Adepta à corrente aristotélica, acredita que “A arte, além de bela, deve ser útil e servir ao bem”. Conciliando trabalhos culturais e sociais, sua trajetória ratifica o ideal de luta contra os preconceitos. 
Acredita que a arte é um dos recursos do amor para melhorar o mundo, ao proporcionar troca e elevação de emoções e dos sentimentos, entrelaçando almas no ideal de propagar o belo, em um reconstrutivismo permanente. Para ela, ultrapassar barreiras, falar de amor, apoiar iniciantes e acreditar no potencial do ser humano são ações essenciais para a arte e para a vida. 

Fundou associações culturais, é membro de grupos no país e no exterior e também coordena eventos. A escritora possui várias obras lançadas: os livros de poemas Ritornelo do Amor (1988) e Solidão (1990), dedicado e entregue ao pacifista Nelson Mandela; Florescer – Poesias e Reflexões (1998), Florada da Paz – Terceiro Milênio (2015), tendo conquistado vários prêmios. É membro da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, da Casa do Poeta e da União dos Escritores Independentes, tem um site literário em homenagem a Mandela (www.cleoreis.com.br).



11-Eliane Ratier

Eliane é artista, escritora, ativista cultural, coordenadora do Núcleo de Ribeirão Preto da União Brasileira de Escritores (UBE) e secretária da diretoria da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto (ALARP), de onde ocupa a cadeira 52. Foi, por quatro anos, diretora cultural da Associação Odontológica de Ribeirão Preto.

Iniciou na literatura em 2007, com o lançamento do livro Estreia Poética e, desde então, promove e participa de saraus e atividades em favor do livro e da leitura, como palestras em escolas, grupos de leitura, eventos comemorativos e da Feira do Livro.

Lançou outros trabalhos literários, como Cartões Poéticos e Mimos de Papel. Seu segundo livro, Notícias Poéticas, foi lançado em 2013. Atualmente, escreve em blogs pessoais e também na revista Revide on-line.
Elaine afirma que não há um livro em especial que a tenha influenciado, pois é leitora assídua desde sempre, mas afirma que a obra que abriu definitivamente as portas para a literatura em sua vida foi Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato. Poeticamente, sente-se muito inspirada, entre muitos autores, por Fernando Pessoa.



12-Elisa Alderani

Natural de Como, na Itália, Elisa estudou química industrial. Casou-se e se dedicou somente à família. Um contrato de trabalho assinado pelo ex-marido com a antiga fábrica Matarazzo a trouxe a Ribeirão Preto.  Apesar da mudança penosa, foi acolhida com muito carinho pelo povo da cidade. Com três filhos adolescentes, para enganar a saudade, montou uma loja de confecções.

Já aposentada, deu asas aos seus sonhos: aprendeu português graças ao gosto pela leitura e passou a frequentar as oficinas culturais do SESC, da casa da Cultura. Participa da União dos Escritores Independentes,  da União Brasileira de Escritores e da União Brasileira de Trovadores.

Elisa ama escrever trovas e já participou de 35 Antologias literárias. Gosta de ler as obras de Cora Coralina, Cecília Meireles, Fernando Pessoa, crônicas de Rubem Braga, contos diversos e os trabalhos produzidos por colegas.
A leitura e a escrita se tornaram, para ela, uma cura física e psicológica, trazendo alento depois da aposentadoria. Em 2008, publicou o livro bilíngue: Flores do Meu Jardim - Fiori del  Mio Giardino, que conquistou o Prêmio Ruben Cione na Feira do Livro, em 2009.



13-Ely Vieitez Lisboa 

Mestre em Letras e Semiótica, pela Universidade Estadual Paulista Júlio Mesquita Filho (UNESP), Ely é contista premiada em concurso nacional, com o conto Pigmalião, que integra o livro “Os Girassóis de Girona” (segunda edição, 2012). A obra Senhora das Sombras (Massao Ohno Editor) foi indicada ao Prêmio Jabuti, em 1995.
Participou, como convidada e poeta, do 2º Encontro Internacional de Poetas, em Coimbra, 1995. É também ensaísta, crítica literária e articulista de vários jornais, tendo publicado 14 livros e participado de diversas antologias. 

É de sua autoria o romance epistolar Cartas a Cassandra (Funpec Editora, 2003). Seus livros mais recentes são: Replantio de Outono (Poemas), de 2008; e Tempo de Colher (Textos Literários e Jornalísticos), 2010. Em outubro de 2009, foi lançada a Antologia Poética Ave, Palavra!, organizada pela autora.  A obra Nove, Novena, de Osman Lins, foi a que mais a influenciou, tendo sido tema de sua Tese de Mestrado.



14-Irene Coimbra de Oliveira Cláudio

Filha de Juvenal Coimbra de Oliveira e de Carmem Palicer de Oliveira, Irene nasceu em Patrocínio Paulista, mas passou a infância e a adolescência na tranquila cidade de Itirapuã. Aos 18 anos, mudou-se para Franca e, aos 20, para Ribeirão Preto, onde reside até hoje. É casada com Paulo Cláudio, de cuja união nasceram Fernando, de 33 anos, e Aline, de 29 anos. 

Professora de idiomas aposentada, Irene é escritora, poetisa, produtora e apresentadora do Programa “Ponto & Vírgula”, na TV Mais – Canal 22. Em janeiro de 2013, fundou a Revista Ponto & Vírgula, atualmente em sua 26ª edição. Coordenadora das Antologias Ponto & Vírgula, a poetisa também é membro da Academia Ribeirãopretana de Letras, da Academia Ribeirão-pretana de Educação e da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto.
Tem os seguintes livros publicados: Pedaços de um Diário; Dr. Hanamaikai e Outros Contos; Simplesmente Poemas; Meu Diário Meia Sete; Entre Poemas; Denúncias Poéticas, Contos e Crônicas e Poemas de Irene. 



15-Isaías Pessoti

O autor formou-se em Filosofia pela USP, em 1955, na Maria Antônia, e iniciou a carreira docente na cadeira de Psicologia do curso de Filosofia. Até 1960, atuou no Centro Regional de Pesquisas Educacionais, retornando à carreira docente em Psicologia, em Rio Claro. Aperfeiçoou-se em Milão e, ao concluir seu estágio, retornou ao país. Com o cerco militar ocorrido em 1965, retornou à Universidade de Milão, como professor convidado.

Desde 1967, ministra aulas de Psicologia na Faculdade de Medicina da USP, em Ribeirão Preto. Pesquisou os processos de aprendizagem em laboratório e publicou inúmeros trabalhos resultados de pesquisas. A partir de 80, passou a estudar a evolução histórica de conceitos fundamentais da Psicologia, trabalho que deu origem às obras Ansiedade, Pré-história do Condicionamento, Deficiência Mental: da Superstição. Dois de seus livros foram editados na Itália.

No gênero literário, lançou Aqueles Cães Malditos de Arquelau, obra que conquistou o prêmio Jabuti, em 1994, como Melhor Romance e o prêmio Livro do Ano, na categoria Ficção, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1994, publicou A Loucura e as Épocas.



16-José Maria Costa 

Graduado em Direito, Letras e Pedagogia, e mestre e doutor em Direito pela PUC-SP, José Maria foi professor e advogado até passar, em primeiro lugar, no concurso para a Magistratura de São Paulo. Ao aposentar-se, voltou a advogar.  

Quando cursava Letras, foi incentivado a escrever romances ou poesias, ideia resgatada em função de aulas e palestras de português. Assim nasceu o Manual de Redação Jurídica, cuja sexta edição está sendo preparada. Escreve a coluna Gramatigalhas, no jornal eletrônico Migalhas, onde responde a dúvidas gramaticais. Na área do Direito, escreveu livros e artigos técnicos, como Solo Criado, resultado de sua tese de doutorado na PUC-SP.

Na juventude, quando seminarista, José Maria ouviu a frase de Santo Agostinho: “quem canta ora duas vezes”. Na obra de outro escritor, leu que o autor gostaria de ouvir canções embasadas em versículos da Bíblia. Da junção desses elementos, surgiu o projeto Versículos Versificados, poemas musicados pelo parceiro Marcos Landell. Com dois CDs lançados – Mesa Rica e Apenas Te Olhar – há um terceiro em processo de gravação, sempre utilizando as próprias vozes. Os CDs são distribuídos gratuitamente.



17-Leda Pereira 

Eterna apaixonada pela leitura, desde o primário, deliciava-se com as revistas em quadrinho - lia Luluzinha, Bolinha, Pato Donald, Mônica e gibis que trocava com os colegas. Na adolescência, passou a ler a revista Capricho, onde havia sempre uma história de amor. Lia, também, a revista Cruzeiro, que trazia notícia de pessoas importantes da sociedade.

No segundo grau, descobriu os escritores brasileiros. Um romance que ampliou seu gosto pela leitura foi “Olhai os lírios do campo” (1936), de Érico Veríssimo, cujo enredo leva o leitor a uma reflexão profunda.

Licenciada em letras, aprendeu que a leitura leva à escrita e participou de várias antologias; tornou-se poeta, cronista e contista.  É membro-fundadora e presidente da União dos Escritores Independentes; membro da União Brasileira de Escritores e da Casa do Poeta e do Escritor. Venceu o “Prêmio literário Paulo Freire”, em 2012, na modalidade Ensaio.

É autora dos livros Perfil de Mulher (2003) e Lembranças (2015),  e coautora do livro “Pequeno dicionário de escritores de Ribeirão e região”.



18-Lucas Arantes 

Os primeiros textos surgiram tímidos, aos 14 anos. Em 2007, após descartar centenas e a aproveitar alguns, Lucas publicou o livro de poemas “Sonidos, Documentos Inúteis, Poemas na Mesa Posta ou O Clã do Urso na Floresta” (Editora Deriva). A 2ª edição da publicação (2010) foi distribuída pela Prefeitura por todas as bibliotecas públicas de São Paulo. Pelo retorno recebido nas palavras de dois grandes escritores brasileiros — Menalton Braff e Fernando Bonassi — Lucas encontrou entusiasmo para continuar a escrever. 

Vários de seus textos foram representados nos palcos: Suspensão (2008); AR Vazio (2010), Perdido (2011), A.B.Ismo (2011), InFausto (2012), Edifício London (2012), que ganhou montagem do grupo Os Satyros, espetáculo proibido de ser exibido, assim como o livro que o originou, desde março de 2013, por força de uma ação judicial. O caso, que teve repercussão nacional, levou o autor duas vezes ao programa Metrópolis, da TV Cultura. Também são de sua autoria os espetáculos Soterramento (2013), Baravel (2014), Júlio César do Brasil (2014), Você Está Livre (2015) e o livro Menos (2016), da Editora Coruja. Muitos deles foram elogiados pela crítica.



19-Lucília Junqueira de Almeida Prado

Mais do que livros, Lucília escreveu uma bela história  familiar: tem cinco filhos, 11 netos, 12 bisnetos e mais três a caminho. Nascida em São Paulo, a escritora cresceu em uma fazenda do Triângulo Mineiro. Voltou à terra natal para o ginásio, fez secretariado, Aliança Francesa, Cultura Inglesa e cursos de literatura. Apaixonada pela Língua Portuguesa, guarda boas recordações do professor José Adelino D’ Azevedo, a quem lia composições diante da sala de aula e que, ao final de cada leitura, dizia que Lucília seria escritora. 

Aos 19 anos se casou com um fazendeiro e realizou o sonho de  voltar a viver no interior, dedicando-se à paixão pela escrita. Sob as Asas da Aurora é seu primeiro livro para adultos, mas Lucília escreveu 65 obras para o público infanto-juvenil. O prêmio Jabuti veio com Uma Rua Como Aquela, em 1971. Lucília acumula oito prêmios, entre eles, o Pen Clube Internacional, conquistado pelo conjunto da obra. 

Uma obra que muito a inspirou foi Servidão  Humana, de W. Somerset Maugham. Entre seus livros estão O Ipê Floresce em Agosto, Cheiro de Terra – Contos Fazendeiros, Quando Elke faz Anos – Contos Infantis e No Verão, o Mundo é Nosso.



20-Luiz Puntel

Professor de português que escreveu alguns livros: é assim que Puntel gosta de se definir. Para ele, escrever, em um país onde se lê pouco, não é profissão, infelizmente, chega a ser diletantismo. Graduado em Letras há 40 anos, Puntel já fez de tudo um pouco. Seu primeiro emprego foi como office boy, passando, depois, a escriturário, auxiliar de assistente social e bancário. 

Como sempre foi fascinado pelas palavras, lia muito e isso o levou a ser cronista de vários jornais em Ribeirão Preto. Com o tempo, reuniu seus textos e enviou a inúmeras editoras. Quem se interessou em publicar Não Aguento Mais Esse Regime, seu primeiro trabalho, foi a Editora Ática, a mesma da série Vaga-lume, iniciada nos anos 70 e que, recentemente, reeditou dez títulos que marcaram a adolescência de milhares de adultos. 

Entre eles, Açúcar Amargo, que narra a greve dos boias-frias, ocorrida nesta região. Um dos muitos livros que o fascinou foi “Dom Quixote”, pela irreverência maluca do intrépido velhote — por isso, começou a colecionar estátuas do Cavaleiro da Triste Figura. Entre suas obras estão Tráfico de Anjos, Meninos sem Pátria, Missão no Oriente e O grito do Hip Hop.



21-Maris Ester de Souza

Em seu segundo mandato, a atual presidente da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto é professora da rede estadual e autora do livro Nua Para o Criador...Vestida Para a Humanidade.  Maris Ester é uma das responsáveis pela Sala de Leitura Fátima Chaguri, instalada na E.E. Jardim Diva Tarlá de Carvalho, desde 2009, cujo trabalho é promover a leitura. É, também, Membro da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, da União dos Escritores Independentes de Ribeirão Preto, da União Brasileira de Escritores, da Comissão Organizadora da Programação da Fundação Feira do Livro, da Ordem dos Velhos Jornalistas e Organizadora da V Antologia da Casa do Poeta e do Escritor de Ribeirão Preto (2013). 

Com participação em várias antologias, Maris Ester venceu o 1° Concurso de Projetos Escolares de Incentivo à Leitura Electro Bonini (UNAERP), com “Cartas para um escritor” (2011) e, em 2012, tirou o 3º lugar com o projeto Rodas do Saber. Entre as obras que marcaram sua vida estão Lucíola, de José de Alencar, O Ensaio Sobre a Cegueira, de Saramago, e Cem Anos de Solidão, de Gabriel Garcia Marquez.



22-Mariza Ruiz

Nascida na São Paulo da garoa, onde cursou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, Mariza é bacharelada em português, francês e italiano. Vive em Ribeirão Preto há 20 anos.

Seu avô lia para ela livros que transformava, eliminando as partes “impróprias” para a idade. Assim, foi introduzida no mundo literário. Os clássicos russos povoaram seus dias: Anna Karenina despertou o sentimento de solidariedade com as mulheres; dos irmãos Karamazov, restou a densidade da obra; já Capitães de Areia a fez chorar. Aos nove anos, Marisa perdeu o avô, que deixou um legado profundo em Mariza.

Mais tarde, descobriu a poesia, e tem uma predileção por Adélia Prado, pela profundidade simples, a religiosidade erótica e a intimidade com Deus que mostra em seus textos.  Hoje, cria poesia e crônicas. Escreveu Mística Erótica, Poesias e Crônicas e Canção a Três Vozes, com as amigas Aider Cruz e Jair Ianni. Publicou Reflexões Poéticas (Editora Coruja) e está prestes a lançar um livro sobre Florais de Bach, pela Amazon. Escreve com alegria e por vocação, e dá graças ao vocabulário aprendido nos inúmeros livros que ouviu, leu e ainda lerá.



23-Matheus Arcaro 

Nascido em 1984, o ribeirãopretano formou-se em Comunicação Social em 2006 e foi sócio-proprietário e diretor de criação da agência de publicidade Abelha Rainha Comunicação Real por seis anos. Depois de passar 50 dias na Europa, sentiu o desejo de cursar Filosofia, formando-se em 2010. Passou, então, a lecionar Filosofia e Sociologia em cursos pré-vestibulares e criou grupos de estudos no assunto. Fez pós-graduação em História da Arte, concluída em 2013. 

O gosto pela escrita veio cedo: adorava até os ditados habituais dos primeiros anos escolares. Desde 2006, publica artigos, contos e poesias em sites e revistas regionais e nacionais. Ganhou alguns prêmios literários, entre eles, o 3º lugar na Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto e 2º lugar na OFFFLIP de Paraty. 

Seu primeiro livro, Violeta Velha e Outras flores, de contos, foi publicado em 2014, pela Patuá, e vem recebendo elogios da crítica nacional. Seu novo romance, O Lado Imóvel do Tempo, foi lançado em abril deste ano pela mesma editora. Nas poucas horas vagas, Matheus é artista plástico e compartilha suas ideias pelo site www.matheusarcaro.art.br.



24-Melhem Adas 

Foi no grêmio estudantil do curso ginasial, em São Paulo, nos anos de 1950, que Melhem iniciou sua formação humanista, pois, ali discutia obras literárias e peças de teatro que geravam reflexões e debates sobre a realidade social e política da época. 

As leituras da época, como É Minha Vida e Minhas Ideias, de Albert Schweitzer, e Geografia da Fome e Geopolítica da Fome,  de Josué de Castro, contribuíram ainda mais para sua formação, despertando nele o sentimento de solidariedade, a preocupação com o social e o inconformismo diante das desigualdades. 

Tais fatos, por sua vez, o influenciaram em sua prática pedagógica como educador e como cidadão. Utilizando-se da Pedagogia Progressista, procurou descortinar a realidade para os educandos, mostrar as contradições da vida social e as possibilidades de superá-las. Sabe o grande desafio de ser educador, pois cabe a este, além de instruir, a tarefa de desenvolver atitudes sociais como a ética, o respeito às diferenças, etc.

Melhem é autor de A Fome – Crise ou Escândalo?, Panorama Geográfico do Brasil – Contradições e Desafios Socioespaciais, e Expedições Geográficas.



25-Nelson Jacintho

Além de escritor, Nelson é médico. O primeiro livro que lançou foi o de poemas Gotas de Orvalho. Já com seu primeiro romance, O Sol Nasceu na Janela, foi premiado pela Editora Nativa. Publicou mais de dez obras: Pétalas Caídas, A Casa de Pedra, Conflitos da Alma, De Quem a Culpa?, Contos e Crônicas do Campo e da Cidade —classificado pelo Plano Nacional do Livro Didático —, Histórias Pitorescas da Medicina,  As Histórias do Dr. Euzébio, Contando Histórias, Postura é Fundamental e Você Tem Boa postura?

Nelson participou, em média, de 50 Antologias e do livro Emergências Médicas, da UFMG. Pertence à Academia Ribeirãopretana de Letras, à Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, à Academia Brasileira de Médicos Escritores, à Sociedade Brasileira de Médicos Escritores e de várias outras entidades literárias. Também fundou o Grupo de Médicos Escritores e Amigos, é diretor de Patrimônio da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e possui um blog no Portal da Revide. O livro que mais o influenciou no início de sua carreira de escritor foi Espumas Flutuantes, de Machado de Assis.



26-Nicola Tornatore

O jornalista tem 50 anos e atua há quase três décadas na imprensa local. Por mais de 20 anos, foi repórter do jornal A Cidade, onde pesquisou a história de Ribeirão Preto, já que era o responsável pela biblioteca que guarda as edições encadernadas desde 1905. A pesquisa se estendeu aos arquivos de sindicatos, associações de classe e bibliotecas públicas. 

Em 2014, lançou seu primeiro livro, Crimes na Pequena Paris, coletânea com 20 crimes ou episódios do passado ribeirãopretano. Na sequência, lançou A Origem das Cidades, contando como surgiram e o porquê dos nomes de 26 municípios da região; e Pioneiros que Fizeram História, sobre os patriarcas de 40 tradicionais famílias de Ribeirão Preto. Em 2015, lançou seu título de maior sucesso, Adelaide – A História da Parteira de 12.630 Bebês. 

Hoje, escreve a coluna Ribeirão Antigo, no jornal Tribuna, e realiza pesquisa para biografias. Foi influenciado pela obra Feliz Ano Velho, de Marcelo Rubens Paiva, que leu em 1983, quando cursava Engenharia Mecânica na Unicamp, em Campinas, local onde se desenrolou a trama. Foi quando começou a desistir da Engenharia pelo sonho de ser escritor.



27-Reginaldo Vianna 

Graduado pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, Reginaldo especializou-se em Cirurgia Pediátrica no Hospital de Pediatria do Centro Médico Nacional da Universidade Autônoma do México. Foi orientador de Residência Médica na Santa Casa de Ribeirão Preto e professor de Cirurgia Pediátrica do Centro Universitário Barão de Mauá. 

Poeta e compositor, graduou-se em Filosofia em 2009. Em 2013, impôs-se o desafio de escrever, publicando seu primeiro livro, Qual quem sou eu? (Editora Funpec), em que discute a busca de si. Em 2016, lançou Sobre a Brevidade de Amor (editora Corpo 12), que descreve um bate-papo à mesa de um bar onde trata das diferentes formas de viver e discutir o amor.

Quando parou a rotina solitária de cirurgião e direcionou seu olhar para si e para as relações, a filosofia e a literatura o auxiliaram. Descobriu uma sociedade fluida e uma existência cheia de máscaras sociais. Escrever sobre si e sobre o amor foi uma consequência da busca pelo autoconhecimento. Nessa trajetória, A Representação do Eu na Vida Cotidiana, de Erving Goffman, e Modernidade Líquida, de Zygmunt Bauman, fizeram diferença.



28-Rita Mourão

Nascida em Piumhi, Minas Gerais, desde muito cedo Rita aprendeu a gostar de ler obras de grandes escritores e de renomados poetas. Por generosidade do destino, veio morar em Ribeirão Preto, onde passou a conhecer melhor o mundo da literatura. É contista, cronista, poetisa e trovadora. Seu trabalho é reconhecido por meio de prêmios em todas as modalidades. É membro da ARL, da União Brasileira de Escritores  e de outras agremiações literárias. Possui quatro livros editados, todos de poemas, sendo que o último, “Entre Pedras, Girassóis e Poesia”, foi vencedor do prêmio Grandes Empresas na Literatura, em Ribeirão Preto.

No final do ano de 2015, foi homenageada com a inauguração de um espaço no Museu do Colégio Metodista de Ribeirão Preto para, permanentemente, expor os troféus conquistados em concursos de todo o Brasil. Além do livro premiado já citado, Rita é autora de Chama e Mormaço, Meu Sertão Meu Brasil, Um Jeito de Re(viver), e A Palavra Habitou em Mim. Em 2016, será a patronesse da Feira do Livro.



29-Saulo Gomes 

Nascido no Rio de Janeiro, Saulo iniciou a atividade jornalística em 1956, na Rádio Continental-RJ. Aos 88 anos, é um dos mais experientes repórteres de campo e investigativo. Saulo foi o primeiro jornalista cassado pela Revolução de 1964. Foi exilado no Uruguai e preso no Rio de Janeiro.

Em 60 anos, atuou ao lado de ícones do rádio e TV, como David Nasser, Flávio Cavalcanti, Jota Silvestre, Hebe Camargo e Ratinho, nas emissoras Mairinque Veiga, TV Tupi, SBT, TV Bandeirantes, TV Mundial, TV Record, TV Rio Preto, TV Brasil Oeste, entre outras.

Atualmente está registrando sua trajetória em livros e DVDs, como O Último Voo, Pinga-Fogo com Chico Xavier (livro e DVD), Quem Matou Che Guevara; As Mães de Chico Xavier e A Coragem da Inocência, de Madre Maurina Borges da Silveira. Na carreira, onde a escola foi a própria vida, conquistou inúmeros troféus, títulos de cidadania, comendas e medalhas.   

Entre as obras que o inspiraram estão os livros Código da Vida, de Saulo Ramos, e Paulo e Estevão, psicografado por Chico Xavier.



30-Stella Mello

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, a artista plástica, escritora e poetisa nasceu em Resende (RJ). Começou a escrever aos 11 anos quando, impressionada com a novela O Direito de Nascer, decidiu criar sua própria trama. Já no colegial, recebia prêmios de redação; aos 16 anos, fez um programa lítero-musical para uma rádio local, com biografias de autores clássicos e suas composições, e sobre poetas e seus versos.

Foi cronista de jornais e recebeu convites de revistas internacionais. Participou de antologias e, desde 2005, escreve para jornais virtuais. É  membro da Academia Ribeirãopretana de Letras e autora dos romances Eulália (2005), Amor sem Fronteiras, A Velha Fazenda (2010) e está preste a lançar O Portal. Escreveu os livros de poemas Plenitude (2008) e As Quatro Estações (2011). Também são de sua autoria, Coletânea de Contos; Poemas; e Reflexões, todos inéditos. 

Professora de Desenho e Pintura por 23 anos, está catalogada no “Artes Plásticas Brasil” de Júlio Lousada, e recebeu inúmeros prêmios e menções especiais e honrosas. É uma das seis artistas escolhidas para pintar cenas antigas de Ribeirão Preto.

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