Defesa acredita que prisão de advogado teria sido em decorrência de delação
Defesa acredita que prisão do advogado teria sido em decorrência de delação de Rodrigues

Defesa acredita que prisão de advogado teria sido em decorrência de delação

Advogado de Sandro Rovani aponta que informações cedidas por Wagner Rodrigues tenham sido utilizadas pelos promotores do Gaeco e que recorrerá ao STJ

A defesa do advogado Sandro Rovani, preso preventivamente na Operação Mamãe Noel, a segunda fase da Sevandija, afirma que vai pedir o habeas corpus para revogação da prisão do cliente no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Eles acreditam que as prisões de Sandro e de mais três investigados na Sevandija foram em decorrência de delação premiada feita pelo presidente afastado do sindicato dos servidores municipais.

Em contato com o Portal Revide, o advogado Heráclito Mossin confirmou que pedirá a revogação da prisão de Rovani. Na manhã desta sexta-feira, 2, outro defensor de Sandro, Julio Mossin, afirmou que a prisão é “ilegal”. "Entendo que a liminar foi desrespeitada. Se não tem alteração do quadro processual dele, a prisão é abusiva, ilegal", afirmou à imprensa.

Heráclito disse que acredita que a operação realizada pela Polícia Federal e pelo Gaeco nesta sexta-feira é em decorrência da delação premiada do presidente afastado do Sindicato dos Servidores Municipais, Wagner Rodrigues.

Rodrigues teria participado do conluio, segundo os promotores, junto com Dárcy, Rovani, Maria Zuely Librandi e Marco Antonio dos Santos, para que fosse homologado o pedido de Zuely para que ela recebesse os honorários referentes ao processo dos 28%, vencido pelo sindicato, para equiparação dos salários dos servidores após o Plano Collor.

Os promotores do Gaeco apontaram que a Operação se deu após a apreensão de documentos na primeira fase da Sevandija e de depoimentos recolhidos por investigados no caso, porém preferiu manter o sigilo destas pessoas. O Gaeco ainda informou que pediu a prisão de quatro pessoas, mas que nenhuma delas seria a de Rodrigues.


Foto: Arquivo Revide

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