Em pedido de liberdade, defesa de Dárcy aponta falta de fundamentos para prisão
Em pedido de liberdade, defesa de Dárcy aponta falta de fundamentos para prisão

Em pedido de liberdade, defesa de Dárcy aponta falta de fundamentos para prisão

Prefeita de Ribeirão Preto está presa preventivamente desde sexta-feira, 2; Dárcy está em Tremembé

Em pedido de liminar de habeas corpus para a liberdade da prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (PSD), a defesa alegou problemas de saúde, além de argumentar pouca fundamentação no pedido de prisão preventiva pedido pela Procuradoria Geral de Justiça. Dárcy está presa desde a última sexta-feira, 2.

O pedido do habeas corpus foi protocolado pela defesa na quarta-feira, 7. E será encaminhado para julgamento do plenário do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O ministro do STJ, Rogério Schietti, da sexta turma, será o responsável por julgar o pedido da defesa da prefeita de Ribeirão Preto.

No documento, a advogada de Dárcy, Maria Claudia de Seixas, aponta que é "inequívoca a abusividade na manutenção da prisão", por acreditar que ela foi motivada por argumentos genéricos. A defesa ainda aponta que os crimes pelos quais Dárcy é investigada permitem a revogação da prisão, que podem ser trocada por medida cautelare.

A advogada pede, ainda, que seja reconsiderada a prisão preventiva em razão de outro pedido de prisão já ter sido negado pela justiça na deflagração da Operação Sevandija, por considerar que a prefeita não causaria riscos à ordem pública. Além disso, a defesa ainda aponta que a prefeita sempre compareceu à procuradoria para prestar depoimentos e entregou à justiça documentos solicitados.

Dárcy Vera está presa desde sexta-feira, 2 de dezembro. Primeiro, ela foi encaminhada para a Superintendência da Polícia Federal, onde ficou até terça-feira, 6, quando foi transferida para o presídio feminino de Tremembé, no Vale do Paraíba, onde ficam detentos de crimes que geraram grande repercussão na mídia.

A procuradoria pediu a prisão preventiva da prefeita por acreditar que ela, em razão de sua influência, poderia causar riscos à investigação, e, também, por considerar suficientes as provas recolhidas e depoimentos desde a deflagração da Operação Sevandija, em setembro.


Foto: Ibraim Leão

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