Ex-secretário de Ribeirão Preto recorre ao STJ para sair da prisão

Ex-secretário de Ribeirão Preto recorre ao STJ para sair da prisão

Preso pela Operação Sevandija, Ângelo Invernizzi Lopes, que era titular da Educação, já tentou habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo

O ex-secretário da Educação Ângelo Invernizzi Lopes entrou com pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para deixar a prisão em Tremembé. O ex-secretário foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por peculato, crimes praticados por funcionários públicos contra a administração em geral, de acordo com resumo do processo no STJ.

O habeas corpus no STJ foi impetrado pela advogada Josimary Rocha de Vilhena na sexta-feira, 23, e já está concluso para julgamento pelo ministro Sebastião Reis Júnior, relator do pedido

 Antes de ir ao STJ, o ex-secretário buscou habeas corpus no Tribunal de Justiça de são Paulo (TJ-SP) onde tramitou do dia 8 de setembro até o dia 23. Há uma decisão do 21, certamente negando liminar, mas o processo não está visível por tramitar em segredo de justiça.

Ângelo Invernizzi foi preso no dia 1º de setembro, quando foi deflagrada a Operação Sevandija, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco) e Pela Polícia Federal, e que investiga a prática de fraudes em licitações e corrupção ativa e passiva, com pagamento de propinas a agentes políticos.

A operação já prendeu 16 pessoas e cinco foram libertadas. Acusados de integrar o esquema, nove vereadores da base aliada tiveram suas funções públicas suspensas e estão proibidos de entrar na Câmara Municipal e em outras repartições públicas municipais. Ao todo, 31 pessoas foram denunciadas.

Além de Ângelo Invernizzi, outros dois importantes ex-integrantes do governo da prefeita Dárcy Vera (PSD) estão presos; Marco Antonio dos Santos, o ex-superintendente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Ribeirão Preto (Coderp) e do Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto (Daerp) e o ex-secretário da Casa Civil e dos Esportes, Layr Luchesi Júnior.

Continuam presos ainda Marcelo Plastino, dono da empresa Atmosphera, e Sandro Plastino, advogado do Sindicato dos Servidores Municipais, acusados de serem os operadores do esquema, além de empresários e funcionários da Coderp e do Daerp.


Foto: Arquivo Revide

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