Câmara apura contratação de telefonistas com salários de R$ 15 mil
O presidente da Casa, Rodrigo Simões, disse que os critérios para definição dos vencimentos não existiam
O presidente da Câmara Municipal de Ribeirão Preto, Rodrigo Simões (PDT), disse que encontrou funcionários comissionados na Casa com vencimentos de até R$ 15 mil para trabalhar como telefonista, em razão do benefício do Regime de Tempo Integral (RTI), que foi extinto pelos vereadores no fim de 2016.
“Não havia critério nenhum para definição desses valores. E sabemos que muito era em razão das pessoas que apadrinhavam estas pessoas”, disse Rodrigo Simões. O presidente da Câmara espera concluir até o próximo dia 31 de janeiro a implantação total do sistema de Transparência no site da Câmara, em que serão informados os nomes dos servidores e ocupantes de cargos em comissão, e seus respectivos salários.
Atualmente, a Câmara Municipal conta com 104 servidores concursados, além de 138 funcionários em cargos de comissão.
Anexo da Câmara
Enquanto isso, os trabalhos para a realização e fiscalização das obras do prédio anexo da Câmara Municipal continuam. Em comunicado enviado nesta quarta-feira, 18, a Mesa Diretora da Casa informa que já se reuniu com a empresa Cedro Construtora, responsável pelas obras, para que seja providenciado um estudo de readequação técnica.
A construção do anexo está avaliada em R$ 6,8 milhões, mas a empresa responsável pelo serviço pediu mais R$ 2,9 milhões para conclusão. Além disso, a Câmara informa que continua com processo de licitação para contratação de um perito para apresentar laudo técnico que irá analisar a situação da obra.
O primeiro-secretário da Câmara, o vereador Otoniel Lima (PRB), já disse que vai pedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os acordos assinados para obra.
CEE para investigar UPAs
O Vereador Elizeu Rocha (PP), apresentou requerimento para a instalação de uma Comissão Especial de Estudos (CEE), para que sejam apurados atrasos nas obras e projetos das UPAs de Ribeirão Preto.
Foto: Arquivo Revide
