Aproximadamente 16 mil pessoas já foram vacinadas contra a febre amarela
Aproximadamente 16 mil pessoas já foram vacinadas contra a febre amarela

Aproximadamente 16 mil pessoas já foram vacinadas contra a febre amarela

A média diária atual de atendimento subiu 135% e chegou a 2 mil pessoas em Ribeirão Preto

Com a divulgação da morte de um homem de 52 anos por febre amarela ocorrida em 26 de dezembro e oficializada pelo Instituto Adolfo Lutz no último dia 4, as 38 salas de vacinação das Unidades de Saúde da rede municipal tiveram um aumento significativo no movimento, da ordem de 135% inicialmente. Desde o último dia 4, o número de pessoas vacinadas já ultrapassou 16 mil.

A média diária atual de atendimento é de 2 mil pessoas. Na segunda-feira, 16, no entanto, o atendimento ultrapassou essa média e chegou a 2.158 vacinas aplicadas.

Mesmo assim, a Secretaria da Saúde estima que ainda faltem cerca de 150 mil pessoas a serem vacinadas para se alcançar a cobertura total, de 100% da população, conforme preconizado pela Organização Mundial de Saúde.

“Embora não haja motivos para alarde, a população precisa se imunizar e colaborar no sentido de evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti, que, além da dengue, chikungunya e zika-vírus, também transmite a febre amarela”, reitera o secretário da Saúde, Sandro Scarpelini. Ele garante que os estoques da vacina são suficientes para suprir a demanda.

A doença

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes aegypti. A febre amarela é uma doença de evolução rápida, com letalidade de 40 a 50%.

No ciclo silvestre da febre amarela, os primatas não humanos (macacos) são os principais hospedeiros e amplificadores do vírus, e os vetores são mosquitos com hábitos estritamente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus Sabethes os mais importantes na América Latina. Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao adentrar áreas de mata. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos (Aedes aegypti) infectados.

 

 


Foto: Prefeitura de Ribeirão Preto

Compartilhar: