Conselho Regional de Medicina esclarece uso de cannabis
Conselho Regional de Medicina esclarece uso de cannabis

Conselho Regional de Medicina esclarece uso de cannabis

Cremesp afirma não haver comprovações científicas de que haja algum uso efetivamente medicinal da maconha

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) divulgou nota sobre o uso de cannabis - remédio usado para fins medicinais, à base de maconha. A instituição informou que o termo ‘maconha medicinal’ não reflete o atual estágio do conhecimento científico aceito nacional e internacionalmente para a aprovação de um tratamento.

O interesse pela cannabis no país é grande, principalmente por motivos relacionados à saúde. Por isso, o Cremesp esclarece que, embora tenha apelo cultural, o uso do produto não respeita os passos necessários, aceitos no País e no exterior.

 “A maconha contém diversos princípios ativos, dentre os quais apenas alguns apresentam indicações preliminares terapêuticas específicas”, diz a nota.

Maconha

Ainda de acordo com a nota, o Cremesp foi pioneiro no apoio à liberação do uso do canabidiol (canabinoide não psicoativo) para os portadores de epilepsias graves e refratárias da infância. “No entanto, o Cremesp afirma não haver comprovações científicas de que haja algum uso efetivamente medicinal da maconha. O desenvolvimento de novos estudos que ofereçam evidências para a eventual utilização terapêutica de canabidiol ou outros canabinoides receberá apoio do Cremesp”, afirma.

Canabidiol

Sendo uma das substâncias químicas encontradas no cannabis, o canabidiol é usado para fins terapêuticos, contra a ansiedade, fobias sociais, epilepsias, Parkinson e Alzheimer.

Outros efeitos positivos do canabidiol são aumentar o sono em pacientes que sofrem de insônia, aumentar a fome em pacientes com anemia e reduzir a dor em pacientes que sofrem de câncer e de doenças que afetam o Sistema Nervoso Central.


Foto: Maj. Will Cox

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