Mais um macaco morre com suspeita de febre amarela em Ribeirão Preto
Amostras do animal foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo; procura pela vacinação deve subir
A Prefeitura de Ribeirão Preto encaminhou para o Instituto Adolfo Lutz amostras de um macaco encontrado morto no Portal dos Ipês, no último domingo, 22. A suspeita é de que o animal tenha morrido em razão da febre amarela.
Com a notícia, a procura pela vacinação contra a febre amarela deve aumentar ainda mais nas 38 salas de vacinação da rede municipal. Só este ano esse número já somava, até o fim da manhã de segunda-feira, 23, 23.090 doses. A média, depois do anúncio, no dia 4 de janeiro, da morte de um homem por febre amarela, saltou de 300 para 2 mil aplicações da vacina ao dia.
A intensificação desse atendimento começou em outubro do ano passado, quando dois macacos encontrados mortos tiveram resultado positivo para febre amarela. “Desde então, aproximadamente 54 mil pessoas já foram imunizadas e esse número deve aumentar, o que é muito bom, já que a cobertura vacinal deve chegar aos 100%”, afirma a médica sanitarista Ana Alice Castro e Silva, da Secretaria Municipal da Saúde.
Paralelamente, a população deve evitar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, que, além da dengue, chikungunya, e zika-vírus, também transmite a febre amarela na área urbana. Há, ainda, espécies silvestres desse mosquito que se procriam em regiões de mata.
Dr. Móvel
O Dr. Móvel, consultório volante que percorre os bairros levando serviços de saúde para a população, permanece durante toda esta semana, no período de 23 a 27 de janeiro, na Fazenda da Barra, onde concentrará suas atividades na vacinação contra a febre amarela. O atendimento será das 8h30 às 13h30.
Nesta segunda-feira foram feitos 84 atendimentos, sendo que 18 pessoas tomaram a vacina.
Essa equipe volante esteve, na semana passada, no Jardim Marchesi e Progresso, onde foram avaliadas 1.219 carteiras de vacinação e aplicadas 504 doses de vacinas contra a febre amarela.
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