Projeto identifica idosos frágeis em Ribeirão Preto
Projeto identifica idosos frágeis em Ribeirão Preto

Projeto identifica idosos frágeis em Ribeirão Preto

O trabalho desenvolvido pela USP visa atender todo território nacional

O projeto denominado Gerontopole, criado por profissionais da USP de Ribeirão Preto, identifica idosos frágeis na região. O trabalho visa atender pessoas em todo território nacional.

A população brasileira idosa deve triplicar nos próximos 40 anos, segundo estimativas do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Preocupados com os cuidados da população com mais de 60 anos, a USP de Ribeirão investe na identificação de idosos fracos na comunidade. A pesquisa é uma adaptação do projeto original francês Gerontopole, de Toulouse.

A equipe é formada por médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e terapeutas ocupacionais, ligados ao Hospital das Clínicas (HCRP) e Faculdades da USP em Ribeirão Preto. Esse grupo tria os idosos atendidos nos Núcleos de Saúde da Família (NSF), vinculados à Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, “em busca da impressão geral, ainda não quantificada, de fragilidade individual”, informa Paulo Fernandes Formighieri, geriatra do HCRP e integrante da equipe.

Os idosos que aceitam participar são encaminhados para “avaliação complementar na Clínica de Fragilidade”, que fica no ambulatório do Centro de Saúde Escola no Sumarezinho. Lá, investigam os fatores de risco para “perda de autonomia e independência, caracterização de fragilidade e dimensionamento dos prejuízos funcionais” de cada idoso individualmente.

Com essas informações, a equipe elabora um relatório técnico dos riscos e condições encontradas com recomendações específicas aos profissionais do NSF. E para o paciente, entrega o Plano de Cuidados em Saúde, com orientações de reparo dos riscos identificados, como, por exemplo, o controle da obesidade.

As pessoas da terceira idade com necessidades específicas (quedas de repetição, risco social, alterações de humor ou cognição) são encaminhadas para avaliação complementar também específicas: psicológicas, gerontológicas ou de enfermagem.


Foto: Divulgação

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