Profissional da região participou de CPI Cibernética

Profissional da região participou de CPI Cibernética

Comissão foi criada para investigar a operação IB2K, realizada pela Polícia Federal no ano passado, que desarticulou quadrilha suspeita de desviar mais de R$ 2 milhões

Com o intuito de explicar a comunicação anônima, o especialista em segurança da informação, Arthur Cesar Oreana, foi convocado a participar da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Hackers, em Brasília.

Arthur é natural de Orlândia, região de Ribeirão Preto. E, mora há cinco anos em São Paulo, onde trabalha na empresa americana, Symantec, criadora do anti-vírus Norton.

O convite veio do Deputado Federal, Rafael Motta, do PROS do Rio Grande do Norte, que pediu à presidente da CPI, Mariana Carvalho, para que convocasse o jovem de 32 anos a participar da CPI da Cibernética.

Segundo Arthur, ele esteve presente na Câmara dos Deputados, no ultimo dia 26, onde prestou esclarecimentos aos deputados e público presente como acontece o acesso ao submundo da internet, como os meios possíveis de repressão as atividades ilícitas.

"Expliquei durante 20 minutos como funciona a comunicação anônima e como os hackers e os pedófilos se aproveitam do anonimato para a prática de seus atos, além das alternativas de combate aos crimes na Internet,” disse.

Ele comenta ainda que a sua participação foi importante para os deputados, pois, assim, eles podem criar leis mais efetivas para combater tipos de crimes cibernéticos.

No dia da Comissão, 16 deputados estavam presentes, assim como consultores e técnicos do assunto também puderam ouvir os esclarecimentos do especialista.

“Não deve existir censura na internet, mas punição às pessoas que fizeram coisas erradas na rede”, conclui.

CPI dos Crimes Cibernéticos

Esta comissão foi criada para investigar a operação IB2K, realizada pela Polícia Federal no ano passado, que desarticulou uma quadrilha suspeita de desviar mais de R$ 2 milhões pela internet, de correntistas de diversas agências bancárias. A quadrilha estava usando parte do dinheiro desviado para comprar armas e drogas.

O último relatório da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos aponta um crescimento de 192,93% entre 2013 e 2014 nas denúncias envolvendo páginas na internet suspeitas de tráfico de pessoas.

Além do intuito de investigar quadrilhas suspeitas de desviar dinheiro de bancos, a CPI também visa abordar crimes e violações dos direitos humanos na internet, além de casos de vazamentos de fotos íntimas e crimes de pornografia infantil.
 

Foto: Arquivo Revide

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