USP pretende agilizar resultados de febre amarela em macacos em Ribeirão Preto
USP pretende agilizar resultados de febre amarela em macacos em Ribeirão Preto

USP pretende agilizar resultados de febre amarela em macacos em Ribeirão Preto

Em parceria com Unesp Jaboticabal, pesquisadores esperam resultados em até três dias

Uma parceria entre profissionais da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Jaboticabal pretende apresentar, em até três dias, os exames sobre febre amarela em macacos com suspeita na região de Ribeirão Preto. A necessidade de celeridade no caso se dá pela demora do retorno. Os materiais que são enviados para análise no Instituto Adolfo Lutz levam até um mês para obterem respostas.

Na região de Ribeirão Preto já foram registradas três mortes pela doença e ao menos cinco mortes de macacos infectados.

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Segundo o professor da Divisão de Moléstias Infecciosas e Tropicais da USP, Benedito Antonio Lopes da Fonseca, a parceria com a Faculdade de Medicina Veterinária da UNESP, em Jaboticabal, compromete-se em testar os materiais de macacos encontrados mortos na região de Ribeirão Preto e que são encaminhados à faculdade, visando o diagnóstico rápido da possível circulação viral em áreas específicas.

Ainda segundo Fonseca, a medida adota caráter de urgência, pois, de modo geral, ela ainda se resume à áreas de mata e rural, o que torna o esforço para impedir o seu crescimento menor do que se já estivesse disseminado em um grande centro urbano. "A parceria com outras universidades e laboratórios parte do sentido de auxiliar a Vigilância Epidemiológica na implementação, o mais rapidamente possível, das medidas de controle da doença e, deste modo, impedir a urbanização da febre amarela.", afirmou o professor.


Foto: Arquivo Revide

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