Herma de bronze

Herma de bronze

O busto em homenagem ao Barão do Rio Branco, permanece em local de destaque no centro de Ribeirão Preto.



A herma do Barão do Rio Branco é o primeiro monumento público de Ribeirão Preto. De autoria do Prof. Fernandes Caldas, do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, a obra ocupa lugar de destaque na praça que fica em frente do Palácio do Rio Branco.

O local para construir a herma foi escolhido, pois Ribeirão Preto era uma cidade nacionalista, e pelo fato do Barão ter morrido poucos anos antes da inauguração do Palácio, em 26 de maio de 1917, a Prefeitura decidiu colocar seu nome no então chamado Paço Municipal — centro das decisões políticas —, para que também em Ribeirão Preto, fosse imortalizado.



Barão do Rio Branco:
José Maria da Silva Paranhos Junior, o Barão do Rio Branco (1845-1912), tem título de historiador, diplomata, ministro das Relações Exteriores e solucionador de várias questões de limites do Brasil. Formado em Direito, atuou como promotor público e depois ingressou na política como deputado geral pela província do Mato Grosso, de 1869 a 1875. Fundou com Gusmão Lobo e Padre João Manuel o jornal A Nação, que circulou no Rio de Janeiro, de 1871 a 1875, defendendo a causa da emancipação dos escravos.

Em 1876, recebeu nomeação como cônsul do Brasil em Liverpool. Durante os anos em que esteve ausente do país, dedicou-se aos estudos e pesquisas sobre a história e geografia do Brasil. Já havia, então, escrito o seu primeiro trabalho histórico, Episódios da Guerra do Prata, onde reconheceu sua vocação para historiador. No exterior, começou a escrever uma História Militar do Brasil, aproveitando a documentação que já estava organizada. Na exposição Internacional de S. Petersburgo, em 1884, representou o país e escreveu diversos trabalhos em francês.

Em 1888, recebeu o título de Barão do Rio Branco. Com a proclamação da República, foi designado superintendente geral do serviço de emigração para o Brasil. No ano de 1894 tornou-se ministro pleniponteciário e enviado extraordinário do Brasil, junto ao governo dos Estados Unidos.

No ano de 1902, o então presidente da República Rodrigues Alves, convidou o Barão do Rio Branco para a pasta das Relações Exteriores e até falecer, no Rio de Janeiro, esteve à frente do Itamaraty, orientando a política externa nos governos de Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca.

 


Informações: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto e Ribeirão Preto 2000 (Arquivo Revide)

Fotos: Aristides Motta e Caroline Alves

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