Médicos não querem estrangeiros

Médicos não querem estrangeiros


Em sinal de protesto à contratação de profissionais de saúde estrangeiros, cerca de 200 médicos aderiram ao movimento nacional, suspenderam os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e saíram às ruas de Ribeirão Preto, no dia 3 de julho. Diante da pressão, o governo federal recuou e anunciou um novo pacote de medidas para melhorar o serviço de saúde pública no país. A contratação de estrangeiros não foi descartada, mas a União lançou uma série de medidas para ampliar e descentralizar a oferta de médicos no país. Entre elas, está à obrigatoriedade dos formados trabalharem os dois primeiros anos no SUS, o tempo do curso subirá de seis para oito anos, além da criação de 3.615 vagas em Medicina nas universidades federais, com meta de chegar, em 2017, com 11.447 novas vagas. Para atender a demanda 3.154 docentes e 1.882 técnicos-administrativos devem ser contratados para estas universidades.

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