
Os atrasos do Calçadão
Entulhos, buracos, desvios, acessos provisórios, prejuízo orçamentário, sem falar nos inúmeros atrasos no cronograma, é o que o ribeirãopretano vê todos os dias ao passar pela interminável obra de revitalização do Calçadão. Prestes a completar três anos, as obras devem ser concluídas apenas no segundo semestre. Inicialmente, a Prefeitura previa terminar a revitalização total do Calçadão em 12 meses. Orçado em R$ 8,2 milhões, em fevereiro deste ano, o projeto iniciado no dia 2 de abril de 2012, com o aterro da fiação por parte da CPFL, já ultrapassou a casa dos R$ 9,2 milhões. Isso devido à inclusão de postes de lâmpadas de LED e à instalação de câmeras de monitoramento do projeto Olhos de Águia. Dos 92 postes iniciais, serão instalados 88. Outra mudança será a retirada do asfalto das ruas Visconde de Inhaúma e Barão do Amazonas, nos trechos entre as ruas General Osório e Duque de Caxias, que já haviam sido trocados pela CPFL em 2013, mas a Tecla, empresa responsável pela obra, alega irregularidades no piso. Esta semana, os trabalhos se concentraram na rua General Osório, no trecho entre as ruas Álvares Cabral e Saldanha Marinho. Enquanto isso, lojistas amargam prejuízos com o afastamento dos consumidores e estes, por sua vez, precisam transitar pelos estreitos corredores de acesso às lojas, sujeitos a tropeços e quedas pela irregularidade do piso, dos buracos e dos tapumes provisórios.