
Patrimônio esquecido
A Maria Fumaça “Phantom”, localizada na Vila Tibério e que poderia ser atração turística, virou exemplo de patrimônio abandonado. A locomotiva da Usina Amália, doada ao município de Ribeirão Preto pelas Indústrias Matarazzo em 1912, faz parte de uma das histórias mais importantes da cidade: a era do café. Fabricada na Alemanha, a Maria Fumaça “Phantom” guarda as siglas “US. Amália” nas laterais direita e esquerda, preservando a sua origem em meio ao descaso. Hoje, a velha locomotiva se encontra jogada ao relento, servindo de abrigo para moradores de rua.
As três remanescentes do gênero foram substituídas por modernas locomotivas da Inglaterra, depois que os trilhos da Estrada de Ferro Araraquarense (EFA) foram alargados. Uma delas é símbolo de uma exposição em Itapetininga (SP), a América Latina Logística (ALL), a outra foi restaurada e voltou a rodar e a terceira está localizada na Praça Francisco Schmidt, na Vila Tibério, em frente à Unidade Básica de Saúde Central e ao lado da Rodoviária. A locomotiva considerada patrimônio histórico e prestes a completar 100 anos, em 2012, tem sido usada como depósito de lixo, dormitório de mendigos e ponto de encontro para usuários de drogas.
Revide On-line (Colaboradora: Pâmela Silva)