
As recomendações dos professores
A redução da tarifa do transporte público pode ser feita mediante ações da Prefeitura de Ribeirão Preto e do consórcio PróUrbano. Esse foi um dos pontos do estudo apresentado, no dia 29 de julho, pela equipe de professores e pesquisadores da USP. A avaliação do projeto de transporte coletivo em Ribeirão Preto foi solicitada pelo Ministério Público do Estado de São Paulo.
De acordo com coordenador do grupo de especialistas e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP, André Lucirton Costa, o relatório aponta ainda que a Prefeitura já deveria ter criado um Sistema de Controle do Transporte Coletivo que inclui a gestão do contrato e seu controle técnico financeiro. Outra sugestão seria o Executivo assumir o investimento de R$ 23,43 milhões previstos para os primeiros 30 meses de contrato, hoje sob a responsabilidade do Consórcio.
Essas mudanças poderiam fazer com que a tarifa caísse para R$ 2,60, valor solicitado pelo Movimento Passe Livre (MPL). A passagem que custava R$ 2,90, caiu para R$ 2,80, redução referente à isenção dos impostos PIS e COFINS, concedida pelo Governo Federal. Na sexta-feira, dia 26, o PróUrbano protocolou na Transerp, um documento indicando que a tarifa deveria ser de R$ 3,24. Desde maio, as empresas suspenderam o pagamento da taxa de gerenciamento, no valor de R$ 175 mil por mês, além de entrar com ação para pedir a revisão do contrato de concessão. O pedido foi negado, no dia 18 de julho, pela Justiça de Ribeirão Preto e no dia 22, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
Confira todas as sugestões apresentadas pela equipe da USP no link https://www.fearp.usp.br/joomla/index.php/item/723-estruturacao-financeira-da-concessao-do-transporte-coletivo-urbano-de-ribeirao-preto