Reestruturação educacional

Reestruturação educacional

Alunos, professores e dirigentes da Associação dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) voltaram às ruas de Ribeirão Preto se manifestando contrários às mudanças na rede de ensino estadual e o possível fechamento de cinco escolas na cidade. Apesar da responsável pela Diretoria Regional de Ensino, Simone Maria Locca, não confirmar a notícia, a Apeoesp afirma que as escolas estaduais Professor José Pedreira da Freitas (Ensino Fundamental I e II), Professor Jardim Paiva I (Ensino Fundamental I), João Augusto de Melo (Ensino Fundamental II e Médio) e Geraldo Correa de Carvalho (Ensino Fundamental II e Médio) e Sebastião Fernandes Palma (Ensino Fundamental II e Médio) podem fechar em 2016. Simone explica que a intenção do governo não é fechar qualquer uma dessas unidades escolares e, caso ocorra a saída total de alunos, elas poderão atender a outros projetos de cunho pedagógico. Segundo a dirigente, há cerca de 20 dias, ela foi informada sobre as mudanças e realiza estudo técnico da pasta, apontando questões regionais para a movimentação dos alunos. O plano da Secretaria irá respeitar as características dos municípios e os critérios administrativos de cada região, obedecendo o limite de 1,5 km de distância para transferência de estudantes. O principal objetivo da alteração é separar por faixa etária os alunos das escolas que serão divididas por ciclos: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

O trabalho deve ser concluído e apresentado no dia 13 de outubro, na Secretaria de Estado da Educação. A Diretoria responde por 102 escolas na região, sendo 70 em Ribeirão Preto. Além disso,  os diretores da Apeoesp solicitaram que a prefeita Dárcy Vera interceda junto ao governador Geraldo Alckmin no que se refere ao fechamento de escolas estaduais. “Vou encaminhar um ofício ao governador pedindo que ele receba os representantes da Apeoesp de Ribeirão Preto e que também reavalie a situação de mais de seis mil alunos da cidade que estudam nessas escolas que estão para ser fechadas”, afirma Dárcy Vera. 

Foto: Julio Sian

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