#euvouassistir

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Já estamos em agosto e a agenda esportiva para o mês está completa, não tendo nenhum horário disponível sequer. O ponta pé inicial será dado no dia 03 de agosto, data na qual o futebol feminino brasileiro jogará contra a China e, a partir daí, poderemos assistir tudo que vai rolar nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

Neste período, que irá até o dia 21 de agosto, data oficial do encerramento previsto para ser realizado no Maracanã, vários serão os acontecimentos esportivos pra ver e comentar.

Será preciso lembrar que o conhecimento do brasileiro não se limita ao Futebol, no qual somos até técnicos, como dizem nos livros e como é contado nas lendas. Quando falamos deste esporte em questão, parecemos um profissional que trabalha e vive dessa modalidade, dando a entender que “disso eu conheço”, batendo com a mão no peito como se dissesse “deixa comigo”.

Porém, em todas as modalidades podemos dar nossos “pitacos”, arriscar um palpite ou o prognóstico, mesmo que conheçamos pouca coisa daquele esporte. Essas dificuldades parecem não existir mesmo que estejamos falando de Esgrima.  Quando damos nosso parecer sobre o Badminton, temos quase certeza de entender muito dele. Agora, quando discorremos uma análise do desempenho técnico das nossas meninas do Nado Sincronizado, temos possibilidade de atingirmos o ponto máximo em comentários.

Isso ocorre, com certeza, em função dessa maneira alegre com que enxergamos a vida e suas atribulações, as adversidades de trabalho e de sobrevivência, pois as enfrentamos com nosso “jeitinho”.

Além desse modelo genuinamente brasileiro para dar vida ao que ocorre no mundo esportivo, temos uma vertente mais que especial ao enxergar o esporte como algo parecido com a vida. Sem dúvida nenhuma, é da vida que estamos falando.

Este esporte que estamos assistindo, ao vivo, é eminentemente parecido com nossa vida, onde os obstáculos deverão ser superados, as divergências serão superadas e as dificuldades ultrapassadas.

Não é mesmo?

Veja: quando lembramos, por exemplo, daquela discussão com um filho que inicialmente tem um sinal de coisa insolúvel ou demorada; aquele entrevero com o patrão que parece não entender o que quero explicar, muito menos compreender que meu atraso, pode ser facilmente justificado.        Sim, nós somos brasileiros, e até temos algumas músicas que explicam como somos e como nos portamos para enfrentar as intempéries cotidianas da vida.

Vamos sim, assistir tudo que for possível dos jogos, uma vez que ao assistirmos os lances, faremos parte da história daquela partida, nos enquadraremos no ambiente da disputa para que a câmera registre nossa presença, nos filmando como um registro da partida, do jogo, da vida.

Por mais claro que seja nosso compreender da vida, ela é única, é especial e não pode ser repetida. Um jogo também não.

#euvouassistirmesmo

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