Lá como cá

Lá como cá

Amigos do futebol, o principal torneio do futebol internacional, teve sua partida final decidida nas cobranças de penalidades, de acordo com os critérios de desempate determinado pela União das Federações Europeias de Futebol (UEFA), entidade que comanda o esporte naquele continente e que é uma das seis Confederações continentais que compõem a Federação Internacional de Futebol Associados (FIFA), a instituição máxima do futebol mundial.

No jogo, as duas equipes “madrilenas” eram as protagonistas e empataram em 1 a 1, no período normal e na prorrogação. Resultado que provocou a decisão por pênaltis. Juan Fran, jogador do Atlético de Madri, foi o único a perder uma cobrança, chutando na trave. O Real Madri, por sua vez, converteu todas as cinco, cabendo ao português, Cristiano Ronaldo a oportunidade de finalizar a disputa, fazendo o gol que deu o titulo á sua equipe.

A Liga dos Campeões, deste ano, na fase de grupos, foi composta por trinta e dois (32) times advindos de 16 países do velho continente.  A importante competição está para a Europa na mesma proporção que a Copa Libertadores está para a América do Sul onde é regulada pela Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL), cuja disputa conta com o mesmo numero de participantes, provenientes dos dez países do cone sul e a inclusão de equipes mexicanas.

As duas competições seguem seus regulamentos parecidos até o final da fase de grupos. A partir daí, os europeus adotam sorteios dirigidos para indicar os jogos das fases seguintes, até chegar a final, decidida em um único jogo.  Já aqui na América do Sul, a fase dos grupos, indicará até o final quem jogará contra quem, seguindo a ordem de classificação conseguida na primeira fase.  As fases são disputadas sempre em dois jogos, ida e volta ou mata-mata, como queira.

O jogo mostrou mais uma vez, as importantes diferenças entre as duas principais comunidades futebolísticas mundiais, suas características, virtudes e defeitos, cada qual a sua maneira, oferecendo ao publico, as variáveis tradicionais dos jogos decisivos, onde os deslocamentos, os dribles, as viradas de bolas e os arremates ao gol acontecem em grande numero.

A decisão da Liga contou mais uma vez a participação de vários atletas de alto nível de rendimento, agraciando aos apreciadores a possibilidade de entendimento para as visíveis ações táticas coletivas, em percentual maior do que ações individuais e nas rápidas aproximações das linhas, com a tradicional paciência e disciplina dos jogadores, que são em sua maioria provenientes de vários países da comunidade europeia.

Neste sentido precisamos de uma pausa para pontuar as diferenças percebidas, pois, aqui no sul, as ações individuais prevalecem em detrimento das coletivas; as linhas não são tão próximas e tampouco alinhadas; os atletas menos disciplinados taticamente.

Compreendemos que apesar de significantes diferenças notadas entre o que é produzido na Europa em comparação ao que é realizado na América do sul, um detalhe foi apresentado da mesma maneira que é executado nas duas correntes futebolísticas: a cobrança dos pênaltis.

Os atletas também estavam perfilados e reunidos no meio de campo; aquele andar arqueado e cansado para se dirigir ao local da cobrança; o momento que anteveem ao apito do arbitro e...um erro fatal. Aí, o português Cristiano Ronaldo foi bater.  Era o ultimo pênalti. Foi mortal. Fez o gol.

Lá como cá, é bem melhor ganhar. Mesmo que seja na disputa por pênaltis.

Parabéns ao Real Madri.

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