Ao levante

Ao levante

“[..] É uma triste verdade sabermos tão pouco sobre os aspectos mais importantes de nossa vida.” (Jung)

 

Posto que somos estrangeiros em terras próprias. Que, desconhecidas, restam ermas no interior de nós. Cujas estradas podem permanecer bloqueadas... Se não nos dispusermos a um levante que rume ao cerne. De quem somos.

 

Não sem obstáculos. Ou dificuldades. E mesmo resistências. Que se erguem para nos paralisar. E nos manter alheios a nós. Aos nós que nos atam, prendem, enredam. Cujo desenlace é só mais um passo. A nos aproximar de e nos apresentar àquilo que nos é mais valioso: nós mesmos. Com quem deveríamos algum dia ao menos almejar nos encontrar. Ainda que de relance. Ou mais: reconciliando-nos conosco. Sem o que restaremos toda a vida à margem de nós mesmos. Do que fomos, somos e, de quem, então, poderíamos ter sido...

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