Não faz mal a ninguém

Não faz mal a ninguém

Desde pequena, lembro-me de gostar de livros e da leitura. Tenho algumas boas recordações das histórias que lia e até da revista que me fez gostar tanto desse mundo a ponto de me tornar jornalista e trabalhar com uma publicação impressa há mais de 30 anos.

O conhecimento e a educação, para mim, sempre foram condições “sine qua non” para nossa evolução como pessoas e para uma convivência mais pacífica em sociedade. Estar informado e ter a possibilidade de fazer um raciocínio crítico sobre a realidade são requisitos fundamentais para nos tornarmos cidadãos participativos e, de alguma maneira, contribuirmos com a sociedade. 

Talvez por ter essa crença tão forte, eu tenha me envolvido com projetos como a Feira Nacional do Livro de Ribeirão Preto, estando à frente do projeto por sete anos e acreditando que a leitura pode transformar a realidade dos jovens e estudantes, ao colaborar com a formação das gerações futuras. Também por acreditar no poder da educação, dedico toda minha rotina aos produtos da Revide, uma empresa de comunicação que tem por ofício a produção de conteúdo. Além disso, sempre que posso, procuro ler e estudar.


“Se queres a verdadeira liberdade, deves fazer-te servo da filosofia”
Epicuro


Nessas minhas leituras e nos meus estudos, a Filosofia tem cadeira cativa. Acredito nas reflexões e nos questionamentos para uma existência mais plena e realizada. Não há, claro, como obter respostas para as grandes questões da humanidade. Talvez nunca ninguém descubra o que estamos, de fato, fazendo aqui e qual o sentido da vida. Acredito, porém, que pensar sobre nossa postura, nossos propósitos e a melhor maneira de conduzir a existência é uma ótima forma de aproveitarmos ao máximo nossa experiência na Terra.

Filosofar é não ter medo das perguntas. É encarar as dúvidas de frente e submeter o senso comum à razão. Pensamos por conta própria, somos mais independentes e fugimos da bola de neve que se forma quando insistimos em fomentar os mesmos tipos de pensamentos. Implementar a filosofia no cotidiano pode ser sinônimo de um avanço no raciocínio crítico. Quando questionamos, avançamos.

Com os filósofos, aprendemos a pensar sobre as nossas emoções. Sentimos, mas pensamos sobre o que nos acontece e tentamos compreender o mundo de uma maneira mais abrangente. Parece que, com a filosofia, a vida ganha mais significado. É um constante aprendizado, enquanto vivenciamos cada experiência.

Pode até dar um pouco mais de trabalho, mas não tenho dúvidas de que uma boa dose de reflexão em nossos dias não faz mal a ninguém. Pelo contrário: temos a chance de aproveitar mais e melhor tudo aquilo que temos a oportunidade de experimentar. Vamos fazer esse teste? 

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