O que aprendi com Kant e a cidade

O que aprendi com Kant e a cidade

Não há aptidões positivas ou negativas por si só: todas elas passam, necessariamente, pelo que fazemos com elas.



Acredito que minha relação com Ribeirão Preto começou como a de muitos que aqui ainda estão. Cheguei à cidade, em 1982, para encarar as aulas de Jornalismo na Universidade. Confesso que, nos primeiros anos, minha intenção era como a de vários jovens sonhadores: pensava em, portando meu título de bacharel, correr para um grande centro urbano e tratar de começar a mudar o mundo. Naquela época, o Município não tinha 500 mil habitantes e algumas avenidas hoje importantes, como a João Fiusa e a Maurílio Biagi, não estavam nem no papel. Não se podia imaginar bairros ultrapassando anéis viários em várias direções, muito menos a presença de quatro grandes shopping centers por aqui, apesar do já forte setor de comércio.

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