Renovação

Renovação

Sempre que concluímos um projeto de fôlego como foi esse da edição dos 35 anos de aniversário da Revide, sinto como se tivesse terminado uma maratona. Exatamente como se tivesse feito um preparo físico por um longo tempo e aí acontece a corrida. O resultado pode ter sido um lugar no pódio ou, simplesmente, terminar o percurso.

O sentimento é do dever cumprido. Agora, é hora de preparar para a próxima corrida. O mês de outubro sempre traz temas importantes para trabalharmos. O Outubro Rosa, a campanha de prevenção do câncer de mama, é um exemplo. Em tempos de pandemia, fica ainda mais urgente falar sobre o assunto. Temos a comemoração do Dia do Médico, o grande herói dos últimos dois anos. E, assim, buscamos assunto para continuar a luta pela notícia e pela viabilidade da revista.

Outro tema que causou também muita discussão é a questão da educação. O que se comenta é que precisaremos de uma década para recuperar essa parada que os estudantes foram obrigados a fazer. O fato é que novos modelos de aprendizagem se fizeram necessários e o tema vai render muito para os especialistas da área. A rede municipal, a que mais demorou a voltar, será a mais cobrada por melhores estratégias de recuperação para as crianças.

Teremos um mês de outubro com muitas pautas relevantes para apresentar aos nossos leitores. Vamos produzir duas edições impressas que, certamente, farão a diferença nesse momento que precisamos dar espaço para os assuntos que precisam de um debate mais assertivo pelo jornalismo. Posso garantir que estamos preparados para essa nova maratona de boas informações para o nosso leitor, que nos acompanha nestes últimos 35 anos. E, para fechar essa coluna, quero compartilhar uma poesia da Cecília Meirelles que recebi da jornalista Luciana Grilli, por ocasião destes dias de festa. Acho que também diz muito sobre esse momento que estamos vivenciando.

“Renova-te.
Renasce em ti mesmo.
Multiplica os teus olhos, para verem mais.
Multiplica-se os teus braços para semeares tudo.
Destrói os olhos que tiverem visto.
Cria outros, para as visões novas.
Destrói os braços que tiverem semeado,
Para se esquecerem de colher.
Sê sempre o mesmo.
Sempre outro. Mas sempre alto.
Sempre longe.
E dentro de tudo”.
(Cecília Meireles)

Compartilhar: