Conheça a tecnologia de vídeos 360º da Intel que promete mudar o jogo

Conheça a tecnologia de vídeos 360º da Intel que promete mudar o jogo

A Intel adquiriu a Replay Technologies, uma empresa israelense que criou uma tecnologia de replay 3D com vídeos em 360º chamada Freed. 

Que existem inúmeras diferenças entre acompanhar um evento esportivo ao vivo e em casa não restam dúvidas. Do cheiro do cachorro quente do estádio ao grito da torcida nos momentos decisivos, a experiência real em nada se compara à virtual por mais que a sua cerveja seja mais gelada que do ambulante. Mas e se você pudesse ter no conforto do seu sofá acesso a ângulos nunca antes vistos, inclusive impossíveis de se ver ao vivo, não seria um bom motivo para vez ou outra substituir o trânsito por uma boa pipoca? Provavelmente.

E o argumento, mais uma vez, vem da tecnologia: conheça a Freed, uma tecnologia de replay 3D 360º adquirida pela Intel que reforça o processo de digitalização pelo qual também está passando os esportes.

Segundo Brian Krzanich, CEO da Intel, quase todos os negócios estão sendo transformados pelos dados e pela capacidade de capturar, conectar, analisar e interagir com eles. Um aspecto desse processo de digitalização dos esportes é como os dados vão reinventar a forma como as pessoas consomem e interagem com a mídia esportiva. A Freed, ou “livre dimensional”, é um bom exemplo dessa revolução.

A Freed é uma plataforma de vídeos 360º em que as imagens são capturadas em um tiro único feito por 28 câmeras de ultra-alta definição posicionadas ao redor da arena e conectadas ao servidores da Intel. Em um teste feito, fãs de basquete tiveram acesso às imagens de replay 3D da Freed em jogos transmitidos pela TNT, no site e no app da NBA, e também nas redes sociais durante o NBA All-Star 2016. No experimento feito no jogo do NBA All-Star, os fãs puderam ter uma visão 360º do jogo, com replays 3D e imagens em destaque dos bloqueios e das bolas roubadas em quase todos os ângulos possíveis e imagináveis.

Uma das razões pelas quais a Intel está tão interessada nesta empresa não é apenas pela tecnologia, que é legal, mas pelo uso da computação intensiva. É preciso um grupo de servidores com chips da Intel para fazer o trabalho de processamento desta imagem enorme.

Na verdade, para fazer a mágica da transmissão de replays 3D acontecer no NBA All-Star, Replay e Intel criaram uma unidade de processamento do vídeo 3D sem emenda na tribuna do estádio: as 28 câmeras de ultra-alta definição estavam conectadas a servidores da Intel para fazer o trabalho rapidamente. “Como empresas e indivíduos estão usando cada vez menos PCs e cada vez mais servidores em ambientes de negócios genéricos, a Intel está procurando novas maneiras de usar sua tecnologia de chip, e a renderização 3D, tanto para visualização externa como neste caso quanto a crescente popularidade da realidade virtual representam boas oportunidades de mercado para a empresa”, escreveu Ron Miller.

Em breve, deve chegar a mais esportes e também a mais espectadores.

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