A Escola Ideal: Um Espaço de Aprendizado, Interação e Inclusão
CAIO FAIM LIMA
DANIELA CAROLINE SILVA
MARIA CAROLINA HEBLING GRILI
FILOMENA ELAINE PAIVA ASSOLINI
A escola ideal estaria situada no meio de um bairro com população adulta e jovem, com muitas árvores e animais, e contaria com um espaço amplo para a entrada dos alunos, além de uma garagem para pais e professores. A arquitetura da escola teria ambientes grandes e algumas praças arborizadas para promover interações entre os alunos. Dentro dessas praças, haveria lanchonetes gratuitas com os mais diversos tipos de comidas e bebidas. As mesas seriam hexagonais para que as pessoas pudessem conversar frente a frente.
Todas as paredes da escola teriam grandes desenhos feitos à mão pelos alunos e por profissionais, conferindo à escola uma aparência moderna. As salas de aula teriam paredes brancas, lousas brancas para escrever com pincel, uma lousa interativa, cadeiras confortáveis e ar-condicionado. Além disso, uma das paredes da sala teria um papel de parede relacionado a alguma matéria. Cada turma teria no máximo 30 alunos. Os laboratórios didáticos seriam bem organizados, com equipamentos, vidrarias e reagentes que permitissem a prática e o ensino da ciência. Os professores teriam um espaço destinado para descanso entre aulas, com um ambiente acolhedor e relaxante. A escola contaria com um sistema de energia solar, a fim de ser mais sustentável, e as salas teriam muitas janelas de vidro para aproveitar a luz natural.
Haveria uma biblioteca ampla com livros acadêmicos e de ficção, além de recursos tecnológicos avançados para auxiliar no ensino e na aprendizagem, como projetores, lousas digitais e aparelhos de som, entre outros. Além disso, a escola contaria com auditórios para apresentações. Os corredores seriam largos e teriam bancos. As escadas seriam circulares e haveria elevadores; o prédio central teria três andares. Os banheiros seriam limpos, com cabines com trancas, espelhos, sabão e nunca faltaria papel toalha.
A estrutura física seria pensada para proporcionar aos alunos o máximo de conforto durante as interações, visando uma boa convivência e troca de ideias. A escola contaria com monitores para manter a ordem, mas as interações entre as pessoas seriam o enfoque principal dessa instituição. Essas interações são muito ricas para promover a troca cultural e de experiências entre os frequentadores do ambiente; dessa forma, tornar-se-ia um espaço interessante para que ocorressem as interações, aumentando a troca.
O ambiente seria confortável, seguro e acolhedor, para que ninguém se sentisse desconfortável ou com medo. Os professores seriam mais jovens, de todos os gêneros e raças, e todos teriam cursos obrigatórios oferecidos pela escola, como Educação Inclusiva, Educação Sexual, Educação de Gênero, Educação Racial etc. Isso para evitar discriminação em relação a qualquer aluno. Além desses cursos, haveria outros focados na educação, como Metodologias Ativas de Ensino, formas de elaborar avaliações e Didática, visando manter sua formação atualizada e lidar tranquilamente com as pendências. Aprenderiam também sobre tecnologia e métodos para usá-la em aula.
Todos os professores teriam controle de faltas das turmas. As aulas teriam duração de uma hora e dez minutos, e ocorreriam em período integral. O processo avaliativo nessa escola não se daria somente por meio de provas – é necessário visualizar o processo como contínuo – e, ao final do trimestre, caberia aos professores, que participam da tomada de decisões, aprovar ou não o aluno, sem descartar a nota da prova, mas não levando apenas essa em consideração; a participação em aula, a busca e o interesse do aluno pela matéria também contariam como formas de avaliação.
As aulas seriam tranquilas, e os professores escolheriam o método. As cobranças seriam feitas, mas de maneira saudável. Todos os professores teriam acesso à psicoterapia. O foco principal da escola seria nos alunos e nas interações entre eles, além do bem-estar, proteção e cuidado.
Os alunos teriam horas livres para andar pela escola, conversar e trocar experiências com os colegas. Teriam espaços arborizados, como já foi mencionado, para que houvesse uma comunicação efetiva e confortável. Seriam incentivados a explorar seus interesses e paixões dentro do ambiente escolar, sem precisar sair dele, o que geraria entusiasmo e vontade de ir à escola.
Além disso, seriam apresentados às responsabilidades mais cedo, para que amadurecessem mais rapidamente. Haveria matérias extracurriculares visando desenvolver o pensamento coletivo, a lealdade, a humildade, a empatia e o altruísmo. Os alunos teriam acesso à psicoterapia e, para os alunos com necessidades especiais, seriam oferecidos todos os tratamentos necessários.
Os professores respeitariam os alunos, e os alunos respeitariam os professores. Eles se respeitariam entre si e resolveriam os problemas com diálogo respeitoso e amigável, livre de racismo, homofobia ou qualquer outro tipo de preconceito. A escola contaria com ensino fundamental I e II e ensino médio, além de cursos técnicos em diversas áreas, mas com apenas uma turma de cada ano.
Em termos de grade curricular, não há como deixar o tradicional completamente para trás; portanto, é necessário manter as matérias que já temos, mas também é essencial sair um pouco do campo teórico e aplicar os conhecimentos aprendidos diariamente, para que o aluno não sinta o aprendizado apenas como uma obrigação. Como alternativa, haveria um contraturno flexível, no qual o aluno conseguiria explorar sua criatividade, propondo materiais aos professores e personalizando sua grade com atividades que agregariam em sua vida estudantil e pessoal. Além disso, a escola ideal seria uma grande incentivadora da cultura, promovendo oficinas de teatro, instrumentos musicais, canto, pintura, aulas de culinária, etc.
A escola ofereceria aulas de reforço aos alunos que apresentassem maiores dificuldades, além de aulas sobre educação inclusiva e educação sexual.