
Uma Escola Ideal: Cultivando Curiosidade e Criatividade
Marcos Vinícius Augusto Alexandre de Santis
Filomena Elaine Paiva Assolini
Uma escola que quero para mim é aquela que, além de educar, inspire e alimente a vontade e a curiosidade de cada aluno, motivando, a cada dia, os professores a exercerem seu trabalho também como uma devolutiva dos resultados visíveis de seu esforço.
Na minha escola ideal, os professores seriam mais do que apenas educadores; seriam também conselheiros apaixonados pelo que fazem, com a liberdade de serem criativos em suas abordagens de ensino, adaptando suas metodologias para atender às necessidades individuais de cada aluno. Eles seriam incentivados a continuar aprendendo e crescendo profissionalmente, mantendo-se atualizados com as últimas pesquisas e tendências em educação. “[...] não existe docência sem discência” (FREIRE, P. 1996).
Quanto aos alunos, eles seriam encorajados a serem curiosos, a fazer perguntas e a buscar respostas, sendo ensinados a pensar criticamente, a resolver problemas e a serem autônomos em seu aprendizado. Seriam valorizados por suas individualidades, e suas diferenças não seriam discriminadas, mas celebradas e protagonizadas.
A escola adotaria uma abordagem híbrida para o ensino, combinando o ensino presencial e remoto, com videoaulas disponibilizadas para que os alunos pudessem assisti-las em outros momentos. Isso permitiria uma maior flexibilidade e personalização do aprendizado. A tecnologia seria usada de maneira significativa para melhorar o ensino e o aprendizado, sem sobrepor o ensino tradicional e as relações e o contato entre os indivíduos. O currículo seria bastante abrangente, cobrindo uma ampla gama de disciplinas acadêmicas essenciais e habilidades para a vida, preparando os alunos para o mundo real, dotados com o conhecimento e as habilidades necessárias para o sucesso e a compreensão da vida e da sociedade além da escola.
A escola seria equipada com instalações modernas e de última geração para apoiar o aprendizado. Isso incluiria laboratórios de ciências com diversos materiais, equipamentos, instrumentos e reagentes, uma biblioteca repleta de obras, salas de aula interativas e espaços para esportes e artes, sendo todos os ambientes e instalações acessíveis para todos. Imagino um grande estímulo da escola em relação à arte musical, com atividades de canto, instrumentos musicais e a realização semanal de um evento que envolvesse a participação de alunos e professores expondo algum talento ou hobby, como cantar, tocar algum instrumento, ler um poema, fazer um monólogo, entre diversas outras possibilidades.
Os alunos também seriam incentivados a participar de programas esportivos e artísticos, para que suas habilidades e criatividade fossem exploradas, além da possibilidade de fazer parte de grupos acadêmicos e atividades sociais.
Em relação à construção, imagino uma escola bem arborizada, com espaços de convivência verdes, repletos de plantas e com pufes coloridos dispersos pelo pátio. Para a área interna da escola, eu escolheria as cores branco e azul.
Pensando na área da química, essa escola inspiraria os alunos a aprender química, para poderem enxergar a importância e a variedade de elementos que tornam essa ciência bonita e curiosa. A investigação e a observação seriam incentivadas, e a avaliação seria contínua, para ser possível acompanhar o desenvolvimento dos alunos da melhor maneira. Assim, eles seriam preparados para serem agentes ativos na sociedade e não reféns da alienação, desenvolvendo criticidade em seu modo de pensar e impactando o mundo de forma positiva.