Carta ao (à) proprietário(a) do cão que sujou a calçada

Carta ao (à) proprietário(a) do cão que sujou a calçada

Carta ao(à)  proprietário (a) do cão que sujou a calçada

 

Caro (a),

 Sei como é ter um animal de estimação, o quanto gostamos dele, às vezes até mais do que os humanos próximos, e por ele nos desdobramos para que tenha suas necessidades, inclusive fisiológicas, satisfeitas.

Assim, mimamos nossos pets comprando comidinhas, roupinhas e os levamos ao banho com frequência, ao veterinário, quando necessário, e ao passeio muitas vezes ao dia.

Todas as ações mencionadas para o bem estar do nosso bichinho que nos dá a alegria e companhia diárias.

Acontece que, numa destas saídas do seu bichinho, devidamente acompanhado pelo senhor (a), ele fez um cocô, bem grande e feio, diga-se de passagem, no meio do passeio público, ali na rua Campos Salles próximo à Portugal, creio que na frente de um estabelecimento comercial.

Este cocô esteve “enfeitando” a calçada todos estes dias, o final de semana, as festas de final de ano, e ainda está lá em frente ao estabelecimento comercial.

Quase o recolhi, mas achei mesmo que o senhor (a) voltaria para limpar.

Hoje choveu e o cocô escorreu em uma massa pegajosa, oferecendo real risco aos atrevidos e necessitados passantes que enfrentam a manhã chuvosa à pé, armados de um guarda-chuva.

Rogo a Deus pela proteção dos usuários da calçada.

Não desejo que ninguém se machuque, nem mesmo o(a) senhor(a) que, com seu descuido, permitiu que se cão fizesse cocô no meio da calçada e, com seu descaso, não o recolheu.

Desejo, sim, ao (à) senhor (a), que tenha em mente a visão da calçada molhada ornada com o cocô não recolhido de seu cão que, além de emporcalhar o caminho, é potencialmente causador de acidente grave, e que esta imagem o(a) persiga acordado(a) e principalmente quando o(a) senhor(a) tentar pegar no sono, e que ela o (a) inspire a carregar saquinhos plásticos nos próximos passeios com seu cão.

Todo bônus tem um ônus.

Cão feliz implica em trabalho para o(a) dono(a).

Ah! O( A) senhor(a) não sabia disso! Agora está sabendo.

Feliz Ano Novo!

Eliane Ratier, irritada por ter passado todos estes dias desviando do cocô, sem saber ao certo se deveria recolhê-lo ou não, torcendo para a faxineira do estabelecimento comercial aparecer logo.

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