Uma questão de ética?

Uma questão de ética?

 

Espero um comportamento ético de todos com quem convivo, quanto mais graduados em educação formal,  e como segundo quesito, crescidos em idade,  mais este comportamento , sinto que me é devido.

Espero o tratamento ético dentro das instituições com as quais trabalho, cobro o cumprimento das regras escritas, torço o nariz para o “jeitinho”.  As instituições, como representativas  dos interesses de um grupo,  tem , a  meu ver,   a obrigação de serem corretas.

Sou alvo constante da minha  vigilância e questionamento.

Ninguém é  perfeito,  é preciso tratar do aprimoramento, aprender, evoluir , para o próprio bem,  para o bem de todos.

MAS...  

Como se faz quando seu superior não segue as regras?

Quando a prefeitura descumpre acordos e falha com promessas?

Quando o anúncio do aumento da tarifa de transportes públicos  é feito na véspera?

Quando a data de tributos federais é alterada sem prévio aviso e sem adequação de sistemas que forneçam a informação correta?

O que se faz com tanto desrespeito e mau exemplo?

Eu, célula mínima da sociedade, indivíduo, responsável por mim, tenho que ter o mínimo de planejamento, organização e respeito  para e por tudo, para ser dona de casa, vizinha, usuária e consumidora de bens e serviços, públicos e privados, mãe, esposa, filha, tia sobrinha, parente,  para ser patroa, empregada, funcionária pública, estudante, trabalhadora, voluntária, enfim, para viver , para viver  em sociedade.

E os que estão acima de mim em responsabilidades, que gerem os grupos, as empresas, as cidades, os estados, as nações?

Não teriam eles que ter mais compromisso, nos mesmos quesitos, do que eu indivíduo?

Minhas atitudes, estragos e benesses, tem menor alcance do que as deles.

Como se faz, hein?

Eliane Ratier, sem resposta, indignadérrima

 

Compartilhar: