O que podemos aprender com um Campeão ? - #GugaKuerten20anos

O que podemos aprender com um Campeão ? - #GugaKuerten20anos

O que pode nos ensinar um campeão? E se ele for Gustavo Kuerten, tricampeão em Roland Garros?

No dia 8 de junho de 1997 – muitos vestibulandos não tinham nem nascido – Gustavo Kuerten vence, pela primeira vez, o Aberto de Tênis da França. Na matéria do Esporte Espetacular (https://globoplay.globo.com/v/5932617/), o jornalista Marcos Uchoa faz uma verdadeira homenagem ao tenista e, podemos ver que na trajetória de Guga, a família, o treinador e a autoconfiança, adquirida e trabalhada durante torneio, foram de fundamental importância para suas vitórias.

Lição 1: Batalhe e melhore gradativamente

O irmão de Gustavo, Rafael Kuerten, conta que “ele foi passando passo a passo por etapas onde (sic) nos dava confiança que ele estava melhor”.  O treinador do manezinho da Ilha, Larri Passos, afirma que “essa ‘surpresa’, essa coisa dele vencer em 97 não foi nada por acaso. Foi uma coisa muito, muito batalhada.” E aí você, vestibulando, começa a pensar... por que não? Por que não tentar vencer? Ao chegar para a disputa na Europa, Guga era apenas o 66º tenista (olha lá a importância em estar relativamente bem posicionado no simulado!) e era um jovem de 20 anos, que pretendia disputar duas partidas e voltar ao Brasil. Hoje, ele faz parte do International Tennis Hall of Fame, honraria que entre os brasileiros, só cabe a ele e a Maria Esther Bueno.

Lição 2: Mesmo com medo, acredite no possível

O Jornal Nacional, no dia da maior vitória do tênis brasileiro até então, noticia que Guga “chegou onde chegou porque não teve medo de errar”. Na verdade, não pense que o medo não faz parte das competições pois, antes das quartas de final, a declaração de Kuerten foi: “eu fiquei desesperado nas 24, 36 horas antes da partida. Não conseguia me convencer que era possível vencer o Kafelnikov”, tenista russo campeão do torneio em 1996. Mas foi possível! E assim também ganhou de Thomas Muster, de Andriy Medvedev, de Filip Dewulf e, na final, de Sergi Bruguera.

Na autobiografia Guga – Um Brasileiro, o campeão revela a sensação de realizar uma conquista, com as emoções vitoriosas que eu espero que você, vestibulando, também vivencie um dia: “quando fiz 4-2, a convicção que me acompanhava desde o início se transformou em felicidade e empolgação. Nesse momento, só veio uma coisa à cabeça: vou ser campeão, é de verdade. Vai acontecer, está acontecendo.”

Lição 3: Sua família é muito importante

Dona Alice Kuerten, mãe de Guga, foi importante nas conquistas e mostra a necessidade da base familiar na vida vitoriosa: “o troféu você levanta e baixa. Mas com essa outra mão, ele sempre sabia que a gente tinha que cuidar de um filho que precisava ser alimentado, ser trocado”. O irmão mais novo, Guilherme, nasceu com paralisia cerebral e inspirou cuidados especiais, até mesmo porque o pai Aldo, faleceu quando Gustavo ainda era criança e a vida não era fácil.  A mãe do tenista ainda mostra gratidão por toda ajuda recebida para chegar às vitórias: “quanto que a gente foi ajudado por carinhos, por energias... por situações assim...”

Por fim, o jornal L’Equipe da França, especializado em esportes e competições, colocou uma manchete inspiradora para imortalizar o grandioso feito do brasileiro Gustavo Kuerten – “Merci Pour Ce Sourire” . E eu, depois de falar em autoconfiança, felicidade e conquistas, gostaria que você se inspirasse nas lições de Roland Garros ‘ 97 e as levasse na sua vida de vestibulando. Assim, na sua vitória, quando sair a lista de aprovados no Vestibular, vou poder dizer pra você o mesmo que o jornal francês escreveu para Guga: “Obrigado por esse sorriso.”

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