Trechos de Redações que zeraram no ENEM

Trechos de Redações que zeraram no ENEM

Com a proximidade do ENEM, é hora de analisarmos algumas situações da prova de Redação. Em 2018, o tema solicitado foi “Manipulação do comportamento do usuário pelo controle de dados na internet” e algumas produções textuais receberam nota zero na Competência 5, deixando de receber, no máximo, 200 pontos.

Só lembrando: a Competência 5 do ENEM solicita uma proposta de intervenção para o problema abordado, que respeite os direitos humanos. E aí começam os percalços:  quais ações a banca considera contrária a esses direitos?

Segundo a Cartilha do Participante do Inep, “a defesa de tortura, mutilação, execução sumária e qualquer forma de “justiça com as próprias mãos”, isto é, sem a intervenção de instituições sociais devidamente autorizadas (o governo, as autoridades, as leis, por exemplo); incitação a qualquer tipo de violência motivada por questões de raça, etnia, gênero, credo, condição física, origem geográfica ou socioeconômica; explicitação de qualquer forma de discurso de ódio (voltado contra grupos sociais específicos)”, são exemplos do que não apresentar como proposta de intervenção.

Por mais esdrúxulo que pareça, na prova do ano passado, alguns candidatos apresentaram propostas que foram consideradas desrespeitosas aos direitos humanos, como punições com tortura e cárcere privado, censura e vigilância em massa, negação de acesso a informações e à comunicação.

A seguir, são apresentados alguns exemplos de trechos de redações de participantes do Enem 2018 que levaram à atribuição de nota 0 (zero) na Competência 5, por ferirem os direitos humanos:

1) “Para reduzir essa manipulação em determinados locais, deveria ser cortado qualquer sinal de transmissão de internet, assim reduziria a influência de certos dados no comportamento desses usuários.”

2) “Para prevenir o cidadão de tal erro, as publicações, reportagens, notícias e etc., deve-se fiscalizar antes da publicação e, caso haja intervenção na notícia verdadeira ou censuras em ideias realistas, o publicador deve ser punido com 1 ano de cárcere privado, sem ter direito a se comunicar com nada ou com ninguém através da internet.”

3) “…temos que aprimorar uma lei, pois quem publicar notícias fake será preso ou taxado com multas rescisórias, e também será excluído da sociedade.”

4) “Uma solução para o problema é privar a internet para pessoas leigas e analfabetas que se deixam levar por qualquer vídeo e foto vista.”

5) “No Brasil as leis são ‘frágeis’, deveriam ser mais rigorosas, punir pessoas que fazem mal para outras pessoas. Quando digo punir, quero dizer deixá-lo preso sem direitos!”.

 

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